Trabalhadores faziam manutenção em rede de gás
Um grupo de 15 funcionários da TSCM (Tecnologia Serviços Construções e Montagens) realizaram uma manifestação na manhã desta quinta-feira (13), na frente da sede da empresa, no Bairro Jardim dos Estados, em Campo Grande.
De acordo com o presidente do Sintcop-MS (Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias da Construção Pesada e Afins de Mato Grosso do Sul), Walter Vieira dos Santos, os trabalhadores foram dispensados no dia 5 de setembro deste ano e ainda não receberam a folha de pagamento de agosto, verbas de rescisão e estariam com o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) atrasado há dez meses.
“A empresa não pagou a rescisão e fizeram a proposta de parcelar as verbas rescisórias, parceladas, a partir de fevereiro de 2017. Não aceitamos este acordo e o setor jurídico do sindicato estuda entrar com uma ação coletiva para que libere o FGTS e os trabalhadores possam dar entrada no seguro-desemprego”, explica o sindicalista.
Conforme o presidente do sindicato, os 15 trabalhadores prestavam serviço, por meio da TSCM, no setor de manutenção da tubulação de gás de uma multinacional, instalada no Núcleo Industrial de Campo Grande. Por conta de problemas com a prestação de serviço, a empresa encerrou o contrato com a TSCM.
Outra manifestação dos trabalhadores está marcada para a sexta-feira (14), quando o proprietário da empresa estará em Campo Grande. “A empresa alega dificuldades financeiras, mas, não deu nenhuma data concreta até agora”, diz Walter. O Jornal Midiamax entrou em contato com a TSCM e foi informado que um dos diretores está em viagem e que o outro responsável só estaria na empresa após 14h30.
Ainda conforme o presidente do sindicato, vários trabalhadores ficaram com dificuldades financeiras. “A empresa mandou os funcionários embora e ninguém teve como pegar o FGTS e nada, porque a empresa não quer pagar a rescisão do funcionário. Antes disso, o pessoal já não recebia o pagamento em dia e tem gente que entrou de férias e não recebeu. Estamos com uma neta de um mês internada, então, atingiu toda a nossa família”, confirma Jociane Dias da Silva, esposa de um dos funcionários demitidos.