Terapeuta compra Melissa para filha em shopping e não consegue troca
Empresa alega risco em produto
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Empresa alega risco em produto
Uma consumidora da Capital comprou uma sandália da Melissa para a filha de 10 anos, mas o calçado ficou pequeno, e ela não conseguiu fazer a troca. A vendedora disse que a sandália estava com um risco e não podia trocar.
“Quando levei a sandália para casa, ela já estava riscada, porém não reclamei. Estamos de viagem marcada para Campinas e acabei demorando para ir trocar. Ela provou em casa e andou um pouco com a sandália, e vimos que ficou um pouco apertada, até machuca. Na hora de trocar a vendedora disse que que a sandália estava riscada e usada”, explica a terapeuta ocupacional, Daine Herédia, de 38 anos.
Segundo ela, a loja não quis efetuar a troca por causa do risco na sandália. “Duvidando o tempo todo do que eu estava falando. Voltei com a sandália para casa”, diz Daine.
A terapeuta disse que sempre comprou na loja e nunca teve problemas. “É um horror não fazerem a troca”, pontua.
O Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul) alerta que o consumidor precisa exigir o cupom fiscal na hora da compra para conseguir fazer a troca. E segundo o Código de Defesa do Consumidor, o consumidor tem até 30 dias para efetuar a troca.
“Nós orientamos que a empresa entre em acordo com o consumidor, e até para a compra que entregue cupom com carimbo e visto do gerente falando sobre a possibilidade de troca. Neste caso, a criança não experimentou na loja, apenas em casa. É como um presente, depende da política de troca da empresa”, explica a superintendente do Procon- MS (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor), Rosimeire da Costa.
Em caso de vícios no produto, como o risco comentado pela consumidora, a empresa deve fazer a troca, e assim como o Código, providenciar a “substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso”.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Loja Melissa, do Shopping Campo Grande. A gerente informou que não pode ajudar a terapeuta porque “neste caso não era um defeito de fábrica”.
Para reclamar
Caso a empresa não faça a troca, o consumidor pode entrar com reclamação no Procon/MS. O telefone do órgão é (67) 3316-9800.
Em Campo Grande, o órgão funciona na Rua 13 de Junho, 930, Centro. O consumidor também pode entrar em contato pelo disque-denúncia 151.
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