ainda não conseguiu acordo com a categoria

Estamos começando o terceiro mês do ano e até agora apenas 12 municípios do Estado acordaram o reajuste salarial dos professores, que por lei, deve ser aplicado nos salários a partir do dia 1º de janeiro de cada ano, conforme determinação do Ministério da Educação.

Campo Grande não está lista das cidades que ‘estão fazendo o dever de casa'. Na verdade, a Capital ainda não conseguiu chegar a um acordo sobre o reajuste de 2015 de 13,01%, e pela forma como a reunião entre a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) e o prefeito terminou nesta segunda-feira (29), deve estar longe de uma negociação sobre os 11,36% relativos a 2016.

O governo do Estado também demorou um pouco mais do que o esperados pelos educadores, mas no dia 23 de fevereiro assinou o decreto que formaliza o reajuste. O novo valor já deve ser repassado na folha de pagamento de março.

Pela lista da (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Itaporã, Selvíria, Costa Rica, Aparecida do Taboado, Cassilândia, Pedro Gomes, Dois Irmãos do Buriti, Camapuã, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso, Alcinópolis e Terenos já garantiram o aumento da categoria.

Com os 11,36% de reajuste o salário base do professor estadual de MS, por 40 horas, passará de R$ 2.830,26 para R$ 3.151,78. Em 2015 os professores da Rede Pública Estadual receberam um reajuste de 20,11%, índice acumulado em relação ao salário de 2014.

Segundo o Ranking Salarial da FETEMS os municípios que melhor pagam por 40 horas de trabalho são Campo Grande (R$ 3394,74), Angélica (R$ 3025,10) e Mundo Novo (R$ 2496,92). Ressaltando que nenhum dos três reajustaram o Piso Salarial este ano, os valores são de 2015. O primeiro município que consta no Ranking, em 5° lugar, que já reajustou o salário este ano é Itaporã (R$ 2492,10).