No hospital, 30% dos funcionários permanecem

Os servidores técnico-administrativos da (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) entraram em , nesta segunda-feira (24), contra a aprovação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 241, que estabelece limite para os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

De acordo com o coordenador-geral do Sista (Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul ), Marcio Saravi, a paralisação foi definida em assembleia na semana passada e, nesta segunda, nova assembleia está marcada para as 8h30. 

A UFMS possuía aproximadamente 3 mil servidores, sendo cerca de 2 mil na ativa. A expectativa do Sista é de adesão de pelo menos 50% desse total. Segundo Saravi, a mobilização deve durar até o fim da tramitação da

A PEC 241 já foi aprovada em primeiro turno, no último dia 10, por 366 votos a 111 e com duas abstenções na Câmara. A matéria precisava ter a redação final aprovada pela comissão para entrar na pauta novamente para a votação em segundo turno. Para ser aprovada e enviada ao Senado, a PEC precisa ter 308 votos a favor. 

Além de contrários à PEC 241, os servidores também cobram o cumprimento do acordo firmado com o governo Federal em 2015.

“A única coisa cumprida até agora, foi a primeira parcela do reajuste, em agosto. Se a PEC for aprovada, a segunda parcela, em janeiro, já não vai ser cumprida. Na última reunião no MEC (Ministério da Educação), a secretária que assumiu disse que não tinha conhecimento do acordo, que era resquício do governo passado. Mas não teve eleição para trocar de governo”, afirma. Servidores da UFMS e do HU param contra PEC que congela gastos públicos

No HU (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), será mantido 30% dos funcionários trabalhando.

Por conta da última greve de professores, o segundo semestre letivo na UFMS começa em 7 de novembro. 

PEC 241

A PEC 241 está pautada para esta semana na Câmara dos Deputados. A proposta já foi aprovada pelos deputados em primeiro turno no dia 10, por 366 votos a 111 e com duas abstenções. Caso seja aprovada em segundo turno na Câmara, a PEC do Teto segue para o Senado, onde todo o trâmite de votação volta ao início, com análise de constitucionalidade, debate e votação em comissão especial e apreciação em dois turnos no plenário.