Segundo Guarda Municipal, situação no momento é tranquila

Os catadores de materiais recicláveis da região da favela de Deus atearam fogo na rodovia na noite desta terça-feira (22) em protesto ao fechamento do . Há dias eles tentam audiência com a Defensoria Pública, Ministério Público e Prefeitura de para buscar uma solução para as cerca de 500 famílias que estão sem trabalho na região, desde que foram proibido de trabalhar no aterro sanitário.

Eles protestam que apesar de a UTR (Usina de Triagem de Resíduos Sólidos) estar funcionando, e eles terem sido encaminhados para lá, a usina não suporta o total de trabalhadores. A demanda de lixo é muito menor que o número de trabalhadores, e como o serviço funciona na base do cooperativismo o dinheiro arrecadado é insuficiente para sustentarem as famílias.

Na noite de ontem, em mais um protesto, eles colocaram fogo em materiais recicláveis e pneus na rodovia. A informação é da assessoria de imprensa da Prefeitura que explica que o tumulto começou por volta 21h45. “Pessoas da comunidade fizeram uma barricada e colocaram fogo em três pontos da favela. Não conseguiu visualizar quem ateou o fogo, mas sabe-se que são pessoas da comunidade que estão envolvidas nos protestos”, disse.

A Guarda Municipal de Campo Grande, o Batalhão de Choque da Polícia Militar, a Polícia Rodoviária Federal e o Corpo de Bombeiros foram acionados. Assim que as viaturas chegaram a comunidade se dispersou.

Ainda conforme a Prefeitura, a Guarda Municipal encaminhou 8 viaturas e um grupo ficou no local até às 6 horas de hoje para evitar novas manifestações. Neste momento, segundo a Prefeitura, a situação está contornada.

O Corpo de Bombeiros informou que uma viatura de combate a incêndio utilizou 600 litros de água e outra viatura de salvamento utilizou 500 litros de água para conter as chamas.

A Polícia Rodoviária Federal explicou que está mantendo rondas diárias na região, e que após o incidente de ontem, tudo está calmo. A preocupação da PRF era para evitar acidentes. “O incêndio causa risco de acidente. A nossa preocupação maior é com a falta de visibilidade. Até por ter sido no período noturno”, explicaram.