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Sem receber rescisões e FGTS, funcionários protestam em frente a construtora

Sem rescisão e FGTS
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Sem rescisão e FGTS

Cerca de 60 funcionários da Selco Engenharia Ltda. foram demitidos e ainda não receberam pela rescisão e nem o FGTS (Fundo de Garantia de Tempo de Serviço). Com a carteira retida, eles também não conseguem dar entrada no seguro desemprego, ou sequer conseguir outra ocupação fixa, já que ainda estão ligados a empresa.

O problema, que se arrasta desde agosto, fez com que alguns funcionários e líderes dos sindicatos que representam a categoria, tomassem uma ‘medida extrema’, como eles mesmo denominaram, indo para frente do escritório da Selco com carros de som e megafones, pedindo o pagamento da dívida, que deixados algumas famílias em situação de calamidade.

“Alguns dos demitidos estão ligando para o sindicato e pedindo doação de cesta básica. Ontem uma mãe contou que não tinha leite para dar ao bebê. Nós já ultrapassamos todos os limites”, disse o presidente do Sinticop-MS (Sindicatos dos Trabalhadores na Industria da Construção Pesada do MS), Walter Vieira dos Santos.

Jose Abelha Neto do Sintracom CG (Sindicatos dos Trabalhadores na Industria da Construção e Imobiliário de ) detalhou que já foram várias tentativas de negociação, tanto com a Construtora como com a Prefeitura, mas todas sem sucesso até agora. “Eles foram demitidos quando o prefeito suspendeu os contratos emergenciais, e não receberam pelo acerto, nem o FGTS e agora tem as multas, já que ultrapassou o prazo para dar baixa na carteira”, disse.

Segundo Neto, a estimativa é de que a dívida chegue a R$ 400 mil. A Selca não passou nenhuma estimativa e destacou que os funcionários ainda não receberam porque o Executivo não pagou pelo serviço. “Nós nunca deixamos de dialogar com o sindicato e estamos buscando uma solução. O problema é que existe um serviço, que foi prestado mas não foi pago, mas acreditamos que até o final do mês tudo já vai estar resolvido”, destacou o advogado da construtora, Diego dos Santos Pereira.

De bico em bico

Ricardo Lopes, de 36 anos, está entre os demitidos pela construtora. Ele relatou que para sustentar os três filhos e a esposa, o jeito foi recorrer para os bicos, já que não pode pegar um emprego definitivo. O problema é que o valor nem sempre dá para suprir as demandas da casa, e as dificuldade se tornam ainda maiores. “A gente precisa se apertar né. Deixar de gastar com isso ou aquilo, mas sempre tem a insegurança, porque como não é uma renda fixa, não tem como precisar quanto vamos ter no outro mês” disse.

Juraci Vieria Marques, de 49 anos, vive uma situação ainda mais complicada. Como não conseguiu nenhum bico até agora, ele e a família se apertam com o que tem, até conseguir receber o que tem direito. “Na minha área, motorista, não é muito fácil arrumar bicos, quando alguém precisa, quer logo assinar a carteira né, daí eu tenho que me virar”, explicou.

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