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Cotidiano

Sem previsão de pagamento, trabalhadores voltam a fechar trecho da BR-262

Atraso ultrapassa 60 dias
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Atraso ultrapassa 60 dias

Trecho da BR-262, próxima da antiga área de transição do aterro sanitário localizado no Bairro Dom Antônio Barbosa em , voltou a ser bloqueado na manhã desta terça-feira (18), por um grupo de aproximadamente 50 pessoas. Os manifestantes afirmam que foram contratados pela organização Morhar, responsável pelo mutirão assistido de construção de casas de antigos moradores da cidade de Deus, porém não receberam.

Na tarde dessa segunda-feira (17), os moradores chegaram a bloquear o mesmo trecho da rodovia, mas liberaram a pista com a promessa de que receberiam na manhã de hoje, o que segundo eles, não ocorreu.

“Falaram que iriam pagar e até agora nada, só promessa. Precisamos do nosso dinheiro, trabalhamos e queremos receber. Vamos ficar aqui até liberarem nosso salário”, afirma Marco Aurélio Andrade, de 31 anos. 

Os manifestantes afirmam que não houve contrato, apenas acordo verbal entre os trabalhadores e a organização responsável pelo mutirão assistido, estabelecido pela Prefeitura a fim de reduzir o custo de construção, utilizando mão de obra voluntária.

“O pessoal da Morhar perguntou se a gente queria trabalhar. Ofereceu R$ 900,00 para cada ajudante de servente e R$ 1.800,00 para pedreiro, mas não pagaram ainda”, completa.

Rui Ider, de 57 anos, afirma ter trabalhado por 60 dias e, assim como os demais manifestantes, não recebeu. “Sou pedreiro e estou trabalhando desde agosto, mas até agora não recebi nada. Eles ainda dizem que quem quiser que vá procurar os seus direitos. Não sabemos o que fazer”, lamenta.

Conforme os trabalhadores, nesta manhã houve nova promessa de pagamento, que segundo as informações, deve ocorrer ás 15h30. Os manifestantes afirmam que vão permanecer no local até que o pagamento seja efetuado. 

Policiais da PRF (Polícia Rodoviária Federal) acompanham a manifestação e afirmam que o movimento ocorre de forma pacífica. Ainda se acordo com as informações, um acordo com os manifestantes garante que a pista seja liberada a cada dez minutos a fim de evitar longos congestionamentos.

Leitores do Jornal Midiamax informaram por meio do WhatsApp da redação, de que outro protesto ocorreu no Canguru. Os manifestantes também fecharam parte de uma das ruas. De acordo com os relatos, há possibilidade de que novas manifestações ocorram nesta tarde. 

Questionada a respeito da situação relatada pelos trabalhadores, a assessoria de comunicação da Prefeitura afirma que não tem vínculo empregatícios com os manifestantes e que o convênio é entre a administração municipal e a Morhar. 

A assessoria de comunicação da Prefeitura destaca que está em dia com os compromissos firmados com a entidade. A equipe de reportagem do Jornal Midiamax tentou falar com os responsáveis pela Morhar, no entanto, não conseguiu contato.

(Matéria editada às 12h29 para acréscimo de informação).

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