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Cotidiano

Sem materiais, remanejados da Cidade de Deus não têm banheiros

Assessoria da Prefeitura informa que o materiais tem sido entregues,
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Assessoria da Prefeitura informa que o materiais tem sido entregues,

O atraso na entrega dos materiais de construção, para as famílias remanejadas da erguerem suas casas, tem causado diversos transtornos. O problema é que se as casas não estiverem erguidas, eles não podem construir fossas e as famílias estão tendo que improvisar para tomar banho e fazer as necessidades essenciais.

Conforme a defensora pública, Olga Lemos Cardoso De Marco, 55 anos, que atua na Comissão Provisória de Direito da Moradia, eles têm recebido diversas reclamações de moradores que alegam que os kits têm sido entregues com atraso e que os materiais ofertados têm baixa qualidade.

Ele pontua ainda que o acordo feito com a concessionária de energia isentava os moradores de pagarem pelo padrão de luz, cobrança que tem sido feita junto com os custos mensais. “Além do problema do saneamento básico, especificamente de esgoto, há o problema com a Energisa, foi acordado que não poderiam cobrar o padrão e colocaram no contrato a cobrança”, revela.

Segundo a defensora, o órgão tem viabilizado por meio da Comissão Provisoria de Direito da Moradia, da qual ela é membro, as análises de contrato dos moradores junto a Ehma (Agência Municipal de Habitação), bem como a entrega dos materiais para a construção das casas.

Contudo, ela pontua que os moradores tem reclamado da qualidade dos materiais. “Tem chegado muita reclamação que o material distribuído é reciclado e que não estão fornecendo ferro e massa de boa qualidade para a construção. Já que o tijolo é reciclado precisa ter pelo menos uma massa boa ou estrutura melhor de ferro”, diz.

Sem materiais, remanejados da Cidade de Deus não têm banheirosTambém membro na comissão, Jane Inês Dietrich, 49 anos, defensora pública, pontua que chegou para ela que os moradores até preferiam eles mesmos comprarem o material, devido a qualidade dos mesmos, e por não virem em uma ordem certa.

Ela ainda diz que eles estão em “contato com direto com a Ehma para cobrar qual o progresso do empreendimento e a remoção das pessoas”.

A assessoria da Prefeitura informa que o materiais tem sido entregues, mas de forma gradativa. “Não está em falta, mas levam o material que precisa para construir”, diz.

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