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Cotidiano

Sem isolamento, paciente com suspeita de H1N1 está há 4 dias em posto de saúde

Mesmo com liminar, família não consegue transferência
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Mesmo com liminar, família não consegue transferência

Geni Rezende Alves, de 63 anos, está internada com suspeita de – H1N1, no CRS do Coophavila, desde a última quinta-feira (21). Sem vagas para tranferência, no HU (Hospital Universitário), HR (Hospital Regional) e Santa Casa, a paciente permanece na unidade de saúde sem isolamento, conforme determina a Organização Mundial da Saúde (OMS). Além da suspeita de Gripe A, a mulher foi diagnosticada com pneumonia e infecção urinária.

Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a paciente procurou atendimento no dia 21 de abril, com suspeita de Gripe A – H1N1. No mesmo dia, já foi internada e estabilizada na unidade de saúde, como parte dos procedimentos. No dia 23, com uma melhora no quadro clínico chegou a receber alta, mas logo foi internada novamente.

A Sesau entrou com pedido de transferência da paciente, mas até o momento não conseguiu vaga em nenhum hospital. Vale ressaltar, que o resultado do exame da Gripe A, ainda não foi recebido e a doença não foi confirmada.

A filha de Geni, Jaqueline Rezende Alves, de 30 anos, procurou a Defensoria Pública e conseguiu uma liminar para a obtenção da vaga, em um dos três hospitais. “Fui na Defensoria e um juiz expediu um mandado de segurança, porém até agora não consegui nenhuma resposta. Aqui no posto não tem estrutura para minha mãe ficar, sem contar a suspeita da H1N1 e o risco de contagiu que todos estão correndo”, disse Jaqueline.

A assessoria da Sesau ressalta, que a paciente não corre risco de morte, porém precisa ser transferida.

O Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e foi informado de que transferências dentro da Capital são realizadas entre a Sesau e os hospitais. 

O Hospital Universitário nega que tenha recebido qualquer notificação sobre a transferência de Geni.

Já a assessoria do Hospital Regional informou que recebe pacientes das unidades, por meio do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

A reportagem indagou a assessoria da Santa Casa, mas não obteve respostas até o fechamento da matéria.

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