Sem hospital de referência, tratamento de H1N1 se divide em rede pública e privada

Capital tem 55 casos confirmados e 88 pessoas isoladas sob suspeita

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Capital tem 55 casos confirmados e 88 pessoas isoladas sob suspeita

Sem hospital de referência para tratar o H1N1, vírus que matou 43 pessoas, desde o início do ano, em Mato Grosso do Sul, pacientes com sintomas da doença se dividem nas redes pública e particular de Campo Grande. 

O último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) revela que desde o início do ano foram registrados, em Mato Grosso do Sul, 766 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave, 2010 casos confirmados de H1N1, um de H3N2 e cinco de influenza B. As mesmas estatísticas mostram que essas doenças vitimaram 43 pessoas no Estado.

A Sesau (Secretaria municipal de Saúde Pública) registrou 217 notificações de Síndrome Respiratória Aguda Grave, 55 casos confirmados de H1N1, um de H3N2 e quatro de influenza B. Conforme as informações, 11 pessoas morreram na Capital vítimas da doença e outras 88 estão isoladas em tratamento. 

De acordo com a assessoria de comunicação da Santa Casa, seis pacientes, uma criança e cinco adultos com H1N1, permaneciam internados no CTI (Centro de Tratamento Intensivo). Outras seis pessoas aguardam resultado de exames e 11 que estavam com sintomas da doença, tiveram o diagnóstico descartado. 

No Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian, segundo informações da assessoria de comunicação, três pacientes, dois adultos e uma criança, com H1N1, estão no CTI, além disso, outros seis suspeitos aguardam resultado de exames.  

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação do Hospital Regional para saber a quantidade de pacientes internados com o vírus ou com suspeita da doença, mas não obteve resposta, sendo informada apenas de que a investigação é detalhada e demanda tempo para conclusão.

No Hospital Adventista do Pênfigo foram registrados três casos suspeitos, todos ficaram na UTI,  realizaram os exames, seguiram com protocolo, porém, a assessoria de comunicação afirma que os resultados foram negativos para H1N1. 

Nas redes particulares também há casos de H1N1. Em um dos hospitais da rede privada, que pediu para não identificar o nome, duas pessoas estão internadas com a doença. Outros dois pacientes apresentam sintomas do vírus, um deles está na enfermaria e aguarda resultado do exame, o outro foi medicado, apresentou melhoras e espera receber alta médica. 

No último mês o Hospital da Criança registrou a confirmação de uma menina com H1N1. Ela teve complicações de saúde e precisou ser transferida para o Hospital Regional. Outros quatros casos suspeitos estão sendo tratados e esperam o resultado do exame. A assessoria de comunicação da Unimed confirmou um paciente com o vírus, mas não informou detalhes sobre o caso. 

A diretoria de Assistência à Saúde   (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Su), também foi procurada pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax e disse que possui rede credenciada para o pronto atendimento dos usuários os quais necessitam e dá cobertura para os exame e que as informações quanto aos resultados e dados de usuários são de posse do próprio estabelecimento e o prontuário médico é de concessão do paciente.

Mortes por inluenza A e B –

Ao todo foram 42 mortes provocadas por H1N1, sendo, 11 em Campo Grande, sete em Naviraí, três em Caarapó, duas em Água Clara, Aquidauana, Bataguassu, Jardim e Três Lagoas, uma em Corumbá, Costa Rica, Coxim, Douradina, Glória de Dourados, Ivinhema, Juti, Laguna Carapã, Maracaju, rio Verde, Santa Rita do Pardo e São Gabriel do Oeste. Além de uma morte por influenza B registrada na Capital.

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