Programa do governo vai custar R$ 75 milhões e promete zerar filas

O titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Nelson Tavares (PSDB), reuniu a imprensa na manhã desta quinta-feira (12) para garantir que a etapa da Capital da vai atender todos os pacientes que estiverem na fila por uma cirurgia de oftalmológica e por consultas especializadas.

“Se for necessário poderemos ficar até começo de julho”, afirmou o secretário. Segundo ele, a capacidade atual da Caravana da Saúde, instalada no Centro de Convenções Albano Franco, na Avenida Mato Grosso, 5017 – Carandá Bosque, é de 1,6 mil atendimentos por dia.

A expectativa é de 72,8 mil de atendimentos médicos, entre consultas oftalmológicas (35 mil), 12 mil cirurgias oftalmológicas, 10,8 mil procedimentos nas áreas de ortopedia, neurologia, psiquiatria, endocrinologia, reumatologia, dermatologia, urologia, angiologia, otorrinolaringologia, cardiologia e pediatria, 4 mil cirurgias eletivas e outros 11 mil exames, como tomografia e ultrassonografia.

Tavares reconheceu que a demanda atual da Caravana tem sido maior que a capacidade de atendimento, mas pontuou que todas as pessoas que procuram o local e não conseguem ser atendidas recebem uma senha para voltarem em outra oportunidade.

Nos chamados ‘Dias D', marcados para os fins de semana entres 14 a 29 de maio, o secretário revelou que o programa, que vai receber cerca de R$ 75 milhões de investimentos, contado as 11 edições, terá ampliada sua capacidade de atendimento, uma vez que receberá adesão de profissionais voluntários.

O índice de sucesso das cirurgias realizadas na Caravana é de 98%, pontuou o secretário, e as complicações, segundo ele, se dão em sua maioria por descuido do próprio paciente. Tavares também afirmou que a equipe responsável pelos procedimentos é referência no país e disse que não se lembra de nenhum registro de complicações em virtude da realização de procedimentos feitos nas carretas.

OS's

Durante o encontro com a imprensa, o titular da SES voltou a defender as OS's (Organizações Sociais) que deverão assumir a gerência de hospitais públicos no Estado. Segundo ele, com a transferência da gestão será possível ampliar a capacidade de investimento em 20% e diminuir o repasse de recursos públicos também em 20%.

 “Com as OS's conseguiremos melhor controle no sentido organizacional”, disse Tavares, citando a Santa Casa de , que acaba sendo um hospital com maior atendimento feito pelo SUS, mas que não permite intervenção do Estado, como poderá acontecer numa OS.