Secretário diz que PM aguarda sinal da PF para agir em conflito indígena
Barbosinha afirmou que cabe à União mediar conflitos
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Barbosinha afirmou que cabe à União mediar conflitos
A Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso do Sul aguarda sinal da PF (Polícia Federal) para agir diretamente no conflito entre fazendeiros e produtores rurais em Caarapó, distante 273 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o titular da pasta, José Carlos Barbosa, por ora, a PM (Polícia Militar) permanece em alerta para prestar suporte à PF, responsável por agir em casos como este.
“A atuação da PM vai depender dos próximos encaminhamentos e fatos, mas quem está à frente é a Polícia Federal. É um momento grave e por isso, assim como todas as forças de segurança, vamos ficar em alerta, mas aguardando sinal da PF”, disse.
O secretário explica que a situação conflituosa já foi informada ao Ministério da Justiça, a quem ele atribui a responsabilidade para a resolução do problema. “É preciso que a União tome providências, já que somente ela pode resolver. A obrigação da polícia é garantir segurança para a população, resolver conflito entre índios e fazendeiros é com a União”, explica.
Além de dar apoio à Polícia Federal caso seja preciso, o secretário lembra que também há a intenção de recuperar três pistolas ponto 40 e uma espingarda calibre 12, e coletes dos polícias que segundo ele, foram levados por um grupo de índios no momento em que a equipe entrou na região de conflito.
Cerca de 600 indígenas da etnia Guarani-Kaiowá estão, desde o último domingo (12), ocupando a fazenda. A área reivindicada faz parte, segundo a comunidade, do território Tey’i Juçu e fica ao lado da aldeia Tey Kue. Durante o confronto duas pessoas morreram. Em entrevista ao Jornal Midiamax, Lorivaldo Nantes, 55, membro da comunidade, afirmou que a área foi desapropriada pelo antigo SPI (Serviço de Proteção ao Índio), durante a década de 1920. “É confinamento, foi feito pelo SPI. A gente já perdeu nossos bisavós, avós, já se arrasta por muito tempo”. Ele diz que 55 mil hectares foram perdidos e estão sendo reivindicados.
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