Equipes visitam cidades com maior número de casos

 

O secretário de Estado de Saúde, Nelson Tavares, descartou nesta quarta-feira (18) que Mato Grosso do Sul passa por um surto do vírus A H1N1, mas afirmou que a população precisa se cuidar. Ele disse que a SES (Secretaria de Estado de Saúde) está enviando equipes técnicas aos locais de notificação e registro de óbito para avaliar a necessidade ou não de interrupção de atividades em algumas instituições.

No boletim epidemeológico divulgado na tarde de hoje já foram confirmadas 20 mortes em todo o Estado causadas pelo vírus Influenza A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B, número que quase triplicou em relação ao mesmo período de 2015, quando o total chegava a sete óbitos.

“Estamos preocupados com os casos que estamos notificando e também com os óbitos, porém isso não determina um cenário de surto ou de pânico para a população. Não há uma situação de surto, mas as pessoas devem se cuidar. São medidas como: lavar as mãos, evitar locais fechados, utilização de álcool em gel, tapar a boca ao espirrar ou tossir. No momento estamos reforçando junto à população estas medidas básicas, mesmo com o atual cenário dentro do controle da Secretaria de Saúde”, disse ele.

Segundo secretário, os registros de óbitos são de pessoas que apresentavam comorbidades (doenças crônicas), o que agrava o tratamento. “Por isso estamos encaminhando equipes para municípios como Naviraí, para capacitar e verificar se está ocorrendo alguma dificuldade na aplicação dos protocolos do Ministério da Saúde”, destaca.

Secretaria de Saúde descarta surto de Gripe A em MSEm Naviraí, cidade que já registrou quatro mortes por causa da doença, profissionais de saúde dos hospitais e unidades básicas de saúde estão recebendo hoje visitas de técnicos da Secretaria de Saúde. Na sexta-feira (19) é a vez de Sidrolândia.

O objetivo das visitas, que já fazem parte do cronograma da SES, é auxiliar e verificar junto ao município se está ocorrendo alguma falha nas orientações do protocolo de ação determinado pelo Ministério da Saúde.

Depois das visitas, será feito um diagnóstico técnico para verificar se há ou não a necessidade de medidas mais severas como interrupção de atividades em algumas instituições.

Vacinas

A SES disse que esta abastecendo as unidades de saúde com o medicamento Tamiflu, usado no tratamento da doença. O público-alvo da vacinação é pessoas a partir de 60 anos, crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), trabalhadores de saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade) procurem uma unidade de saúde para se vacinar.

Além das medidas básicas de prevenção, aos primeiros sintomas como febre alta, tosse e dificuldade respiratória, o paciente deve ser encaminhado imediatamente a uma unidade de saúde.