Atraso afetou quase 4 mil terceirizados

O salário dos trabalhadores da (Sociedade Caritativa e Humanitária) entrou na conta a meia-noite desta sexta-feira (11). Com isso, os terceirizados vão retornar nesta manhã ao trabalho, porém, pelo horário do depósito, não foi possível avisar aos pais sobre o retorno das atividades a normalidade. 

“Como ontem a Prefeitura não afirmou que depositaria, não deu tempo de informar para os pais. Então hoje, ainda pode não estar totalmente normal”, explica a presidente do Senalba (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul), Maria Joana Barreto Pereira.

Conforme a presidente, o vale-transporte dos trabalhadores da Seleta ainda não foi depositado.

A greve nos Ceinfs (Centro de Educação Infantil) começou na quarta-feira (9). Aproximadamente 4 mil terceirizados, do convênio com a Prefeitura, da Seleta e da (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) ficaram sem o salário de outubro e paralisaram as atividades. Os terceirizados também atuam nos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e nas próprias instituições, para gerir o convênio com a Prefeitura. 

O atraso no pagamento do salário dos terceirizados tem se repetido mensalmente. O salário, que deveria ser pago no 5° dia útil, tem sido pago sempre com atraso. A situação é causada pela discordância nos repasses entre as entidades e a Prefeitura.

Em outubro, os funcionários  só conseguiram receber o salário no dia 17, depois de mais de duas semanas de atraso. No mês seguinte, atraso do repasse da Prefeitura, greve dos bancários e a fusão entre o HSBC e o Bradesco também atrasou o acesso ao salário. 

Conforme o sindicato, há dois anos, a categoria não recebe aumento salarial. As remunerações variam entre  entre R$ 880,00 e R$ 963,26.