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Cotidiano

Rotina difícil: agora é chuva atípica que prejudica moradores do Bom Retiro

Eles afirmam que processo de construção das casas está confuso
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Eles afirmam que processo de construção das casas está confuso

Em meio à demora no processo de construção das casas populares do loteamento Bom Retiro – na Vila Nasser -, os moradores convivem com um período de chuvas atípico, que torna ainda mais difícil a espera pela tão sonhada moradia. No último dia 20, uma tempestade com ventos que atingiram 80 km/hora devastou os barracos na comunidade.

José Cícero Ferreira, 37, escavava o perímetro onde a construção deve começar. Ao lado dele, o ‘companheiro’ um filhote de cachorro, monitorava, desconfiado, o trabalho. Na rotina, já é costume o “começar de novo”.

“Aquela primeira chuva que veio prejudicou muito. Aí colocamos os cacos pra arriba e começamos de novo”, explica. Nos barracos, novos telhados de amianto tentam aguentar os ventos que podem devastar, novamente, a estrutura precária.

“Geralmente eles param e esperam estiar né”, explica José, sobre a construção em meio às chuvas. José Cícero e diversas pessoas no local, no entanto, parecem desinformadas quanto ao projeto de construção sob responsabilidade da – organização social, que ganhou R$ 3,6 milhões para construir 300 casas nos quatro bairros onde a prefeitura ‘transferiu’ os moradores da .

A assessoria de imprensa da Prefeitura afirma que os moradores receberam os materiais da primeira etapa de obras como cimento, areia, brita, vergalhões, telas de fundação com malha soldada, blocos, canaletas e tijolos. Outros materiais de auxílio como ferramentas, carrinhos de mão, madeiras e betoneiras também foram concedidos.

A comunidade, no entanto, parece confusa. Diversas pessoas no local declaram não saber a origem dos materiais ou conhecer o projeto da Morhar, que, ao menos em tese, prevê a construção de moradias populares pelo sistema de Mutirão Assistido, em que os próprios moradores constroem as casas com a supervisão de profissionais da área. Apesar do projeto, moradores e pessoas que afirmavam ‘trabalhar’ para a ONG paralisaram a construção, afirmando não terem recebido o pagamento.

“Faz uns 10 dias que começaram a reconstruir aqui. Não sei se é a Prefeitura que deu. Diz que é doação”, afirma Waldinei de Moura da Silva, 33, que vive com a mãe no Bom Retiro.

A prefeitura foi questionada sobre o processo de construção e o ‘pagamento’ dos trabalhadores da ONG, mas até o fechamento dessa matéria não respondeu.

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