Cerca de 160 trabalhadores estão no local

Cerca de 160 catadores participam da segunda reunião no MPT (Ministério Público do Trabalho), junto com representantes da Prefeitura de e CG Solurb, na tentativa de encontrar uma solução para os mais de 400 catadores, que desde o fechamento da área de transição do aterro sanitário do Bairro Dom Antônio, estão sem trabalho, já que a UTR (Usina de Triagem de Resíduos) não comporta todos os profissionais.

Na última terça-feira (22), a primeira conversa entre as partes, também na sede do MPT terminou sem solução. Na ocasião, os catadores apresentaram notas referentes a venda dos materiais a fim de comprovar o valor que recebiam com o trabalho na área de transição.

Maria Estela, presidente do Cooperativa Novo Horizonte, que já atua na UTR, destacou que também espera por uma solução definitiva, porque a situação de vulnerabilidade a quais os catadores estão expostos, chegou ao limite. “Acho que isso está se tornando insustentável. As famílias previsão de um renda. São centenas de pessoas que dependem da coleta para sobreviver”.

Ritva Vieira, diretora-presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande) repetiu os discurso, afirmando que espera uma solução concreta, mas descartou a possibilidade de indenização por dias não trabalhados. “Isso é um revindicação que eles repetem desde o inicio e que a Prefeitura não dispõe de linha de orçamento que possa ser utilizado para isso. É apenas um anseio deles, que não necessariamente tem fundamento para ser atendido”, afirmou.

Na manhã desta segunda-feira (28), os catadores afirmaram que querem indenização de R$ 3 mil por trabalhador pelos dias não trabalhados. Eles alegam que a UTR (Usina de Triagem de Resíduos) não tem capacidade para atender a todos.