Moradores se queixam que não houve diálogo
Segundo a Prefeitura, os prazos foram dado com antecedência e hoje eles disponibilizaram caminhões para fazer a mudança. Já os moradores se queixam que não houve diálogo e mais uma vez são pegos de surpresa e não sabem o que fazer.
Tércio Maciel, de 45 anos, pedreiro, diz não ter condições de pagar aluguel, porque já arca com as despesas da casa sozinho, e agora não sabe para onde ir. Ele critica os critérios da Prefeitura para doação dos terrenos. “Tenho dois filhos querem morar comigo. Um de 11 e outro de sete. Não tenho como pagar as despesas de aluguel e da casa. A prefeitura não esclarece nada, só enrola”, diz.
Quem também está descontente é Jorge Ladéia do Prado, trabalha como gari, e diz não ter para onde ir, “Eu trabalho registrado, mas não tenho como arcar com aluguel. O único lugar que eu poderia ir é para a casa da avó de um primo, mas lá têm quatro peças e já moram seis pessoas”, explica.
A Tropa de Choque foi acionada para manter a ordem. Como não houve resistência por parte dos moradores não houve conflito.
A Prefeitura ainda encaminhou uma escavadeira para destruir o barracos e não haver possibilidade de novas ocupações.