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Cotidiano

Protetores de animais acusam delegacia especializada de negligenciar casos de maus-tratos

Grupo usou Facebook para fazer relato 
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Grupo usou Facebook para fazer relato 

Um grupo de protetores de animais utilizou as redes sociais para publicar uma carta de repúdio à (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista). De acordo com lideranças, a relação com o órgão tem sido conturbada, já que segundo elas, a delegacia tem negligenciado denúncias de maus-tratos contra animais “se posicionado do lado oposto ao da causa”.

Na publicação feita no Facebook de uma protetora, o grupo explica que o ponto alto das divergências veio depois de a Delegacia Especializada ter afirmado não haver indícios de crime em um suposto caso de espancamento de um cachorro no Bairro Nova Lima. Em um vídeo feito por vizinhos, é possível ouvir uivos do animal durante o que seria uma sessão tortura.

Na ocasião, a delegada Rosely informou que no local, a equipe policial encontrou água e comida para os animais e não detectou sinais de espancamento. Sobre o vídeo, o proprietário teria esclarecido que os uivos foram registrados no momento em que um Pit Bull atacava um segundo cão e, por essa razão, teria sido necessário o uso da forma para deparar os animais.

Agora, como a delegacia não constatou o espancamento, a denunciante que formalizou o caso junto a Decat é avo de processo por calúnia. “A delegacia, ao não enquadrar os crimes cometidos aos rigores da lei, acaba por amparar criminosos que se posicionam como inocentes vítimas”, diz o texto publicado.

Convictos da veracidade das supostas agressões cometidas no caso denunciado no Nova Lima, os defensores relatam que esta não é a primeira vez em que o proprietário denunciado se envolve em caso de maus-tratos à animais.

“Não é a primeira vez que agressões acontecem na aludida casa, inclusive temos notícia da morte de outro cão da raça Lhasa Apso. Conforme relatado pela denunciante, os vizinhos ouvem e têm conhecimento dos fatos narrados, porém se calam por receio de represálias”, afirmam.

Em resposta, a delegada Rosely Molina não quis comentar sobre a nota de repúdio à Decat e sobre o caso exposto pela protetora, mas informou que, na semana passada, uma reunião com diversas entidades protetoras de animais foi realizada na sede da delegacia, inclusive, com a participação de um deputado que na ocasião representava a Assembléia Legislativa. “Explicamos a elas como funcionam os procedimentos e como são desenvolvidos”, disse.

Molina concluiu dizendo que quem tiver o interesse de conhecer o andamento dos serviços desenvolvidos pela Decat basta procurar a sede da delegacia. “Estamos à disposição de quem quiser conhecer nosso trabalho, basta vir aqui que tudo é público”, finaliza. 

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