Prefeito culpa a “natureza” e volta a prometer casas 

Após o temporal que começou no final da tarde de sábado (20), um rastro de destruição atingiu os barracos de parte da comunidade que vivia na , realocada na Vila Nasser, no loteamento Bom Retiro. Aguardando a promessa das casas, os moradores perderam roupas, materiais e viram os barracos serem destruídos pela chuva. O prefeito Alcides Bernal (PP) visitou o local neste domingo (21) e afirmou que ‘chuva e vento são coisas da natureza’.

“A partir de amanhã uma equipe de Emha [Agência municipal de habitação] e da Seintrha [Secretaria municipal de infraestrutura, transporte e habitação] vão vir fazer o contrapiso das casas pra começar a construção”, prometeu Bernal.

“Essa chuva, com vento, é coisa da natureza”, declarou o chefe do executivo, que visitou alguns dos barracos. O clima entre os moradores é de cansaço. Eles cobraram o prefeito pela demora na entrega das casas, que tentava acalmar os ânimos durante a .

Durante a chuva, telhados de amianto, que cobriam o teto de alguns barracos, foram ao chão, assim como as lonas. Materiais eletrodomésticos e roupas também fizeram parte do estrago sofrido pela comunidade, que tem 153 famílias.

Na noite de ontem, sábado (20), Bernal determinou que alguns de seu secretários vistoriassem pessoalmente os estragos causados pela chuva, e colocou equipes da Defesa Civil, Guarda Municipal, Secretaria de Assistência Social e  nas ruas para fazer o atendimento às pessoas que sofreram danos. Segundo sua assessoria, o prefeito também deixou de prontidão as equipes de urgência e emergências das unidades de saúde.

CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo:

 

 

 

Cerca de 80 pessoas fizeram uma manifestação no Bom Retiro na quinta-feira (18). A manifestação teve faixas indignadas com o prefeito Alcides Bernal (PP), chamando o chefe do executivo municipal de ‘171’, além da queimada de alguns materiais.

Idealizado no sistema “mutirão”, em que os próprios moradores – em tese – constroem as casas, o projeto foi abandonado pela ONG responsável. É o que denunciam os moradores, afirmando que a Morhar organização social, que retirou do cofre municipal R$ 3,6 milhões para execução de 300 casas, não começou a construção no local.

CLIQUE AQUI: