operação apura desvios em contratos da Omep e seleta
O presidente da Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária), Gilbraz Marques da Silva chegou à sede do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), por volta das 10h50, desta terça-feira (13). Ele deve prestar esclarecimentos sobre os contratos da entidade com a Prefeitura de Campo Grande.
Gilbraz chegou acompanhado por dois policiais do Gaeco. Até o momento não foi informado pelo MPE (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), quem são as pessoas que tiveram mandados de prisão temporária expedidos. Desde às 6 horas, o Gaeco está nas sedes da Omep e da Seleta cumprindo mandados de busca.
Ainda no Gaeco, outro homem chegou acompanhado de policiais e não teve a identidade revelada. Os agentes saíram da unidade com HDs e teriam seguido à Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e para uma creche.
A operação é de responsabilidade da 49ª Promotoria de Justiça -das Fundações e das Entidades de Interesse Social- e da 29ª Promotoria de Justiça -Patrimônio Público, com o apoio do Gaeco. A ação foi batizada de ‘Operação Urutau’ e tem o objetivo de cumprir 14 mandados de busca e apreensão de documentos, três prisões temporárias e sete conduções coercitivas com os dirigentes, prestadores de serviços e funcionários da entidade. Há buscas na Câmara Municipal de Campo Grande.
A ação apura a prática de improbidade administrativa e crimes de falsidade ideológica, peculato, lavagem de capitais e associação criminosa em convênios mantidos pelo Município de Campo Grande com a Omep e a Seleta.