Índice deve ser incluído à Lei 5.411

da Reme (Rede Municipal de Ensino) abriram possibilidade de aceitar de 3,28%, caso a Prefeitura de inclua o índice à Lei Municipal 5.411/2014, que prevê equiparar o salário dos educadores da Capital ao piso nacional dentro da carga horária de 20 horas.

De acordo com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública),Lucílio Nobre, na tarde desta terça-feira (10), professores recusaram reajuste salarial de 3,28%, por não estar incorporado à Lei do piso.

“O prefeito mandou contraproposta de 3,28% só que ele deu em forma de reajuste e não como parte do cumprimento da Lei 5.411. Então, foi rejeitada essa proposta e fizemos contraproposta”, explica.

Como nova tentativa de acordo, a categoria diz que aceita porcentagem oferecida pela Prefeitura, mas como exigência, requer que o índice seja incluído na Lei 5.411. “A Prefeitura precisa entender que essa porcentagem deve ser incorporada à Lei, deve ser parte do cumprimento do piso e não somente reajuste. Caso contrário se equipara a um abono, fica solto”, afirma.

Caso revindicação da categoria seja acatada, o presidente da ACP lembra que os professores encerram paralisação, iniciada na segunda-feira (2).

Logo após assembleia Geral realizada na sede da ACP, o presidente do sindicato se reuniu com Paulo Pedra, assessor do prefeito Alcides Bernal (PP), para nova discussão. NO encontro, o assessor disse que amanhã o Executivo fará um estudo da proposta e em eguida, encaminhará projeto de reajuste dos professores para apreciação da Câmara Municipal.

“Ou aceita, ou a negociação fica prejudicada. Espero que ele atendam nossas exigências no projeto que vão encaminhar para os vereadores”, finaliza Lucílio.