Prefeitura deposita 13º, mas feriado bancário deixa servidores sem receber

Pagamento ficará disponível somente na terça-feira

A Prefeitura Municipal de Campo Grande informou por meio de sua assessoria que devido ao feriado bancário, o processamento dos pagamentos do 13º salário só vai acontecer na próxima segunda-feira (2), primeiro dia útil de 2017.

Dessa forma, ainda segundo a prefeitura, a previsão de disponibilidade nas contas é para terça-feira (3). A informação é da secretaria de finanças, de acordo com a assessoria de imprensa. Nessa quinta (29), foi divulgado que o pagamento estaria disponível nesta sexta e confirmado nesta manhã.

No mesmo informe enviado foi falado sobre a liminar do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Segundo a assessoria, essa questão ainda está sendo analisada pela equipe de finanças, uma vez que os recursos da repatriação só estarão disponíveis para o tesouro na segunda-feira, quando a nova equipe assume.

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Na data dessa quinta-feira (29), a prefeitura informou que irá realizar o parte do pagamento do 13º salário dos servidores municipais nesta sexta-feira (30). Nesta sexta, pela manhã, a informação era de que a transação bancária havia sido feita na quinta e que hoje era só ir no caixa eletrônico sacar.

Segundo o executivo, quem recebe até R$ 3 mil líquidos, mais da metade dos servidores, teria seu 13º quitado nesta data. Os 7.773 servidores que recebem acima deste valor terão depositados em suas contas o valor de R$ 1.000,00.

TCE

No final da tarde desta quinta o vice-presidente do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), conselheiro Ronaldo Chadid, determinou que o prefeito de Campo Grande utilize a verba do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e demais verbas classificadas como arrecadação extraordinária para quitar débitos com o Hospital do Câncer Alfredo Abraão e Santa Casa da Misericórdia, além do 13º salário dos servidores que está em atraso.

O dinheiro será liberado nesta sexta-feira (30) e, segundo a liminar concedida, se for usada para outros fins automaticamente será cancelada. O pedido foi feito pelo Ministério Público de Contas e, embora verbas advindas de repatriação devam ser apuradas como excesso de arrecadação e entrar na programação orçamentária de 2017, foi levado em conta a situação devedora do município.