Prefeito diz que não fará demissões de contratados da Omep e Seleta neste ano

Prefeito afirma ue contratos serão analisados  

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Prefeito afirma ue contratos serão analisados

 

A reunião entre o prefeito de Campo Grande Alcides Bernal (PP) e a comissão que representa os funcionários contratados por meio da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e Seleta (Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária) terminou por volta das 12 horas desta terça-feira (17), com a promessa de que não haverá demissões neste ano.

Uma determinação judicial obriga que os servidores sejam demitidos por conta de irregularidades contratuais apontadas por meio do MPE (Ministério Público Estadual). A existência de funcionários fantasmas é uma das diversas irregularidades de contratos firmados desde 2005, ainda no primeiro mandato do ex-prefeito, Nelson Trad.

Segundo a advogada do Senalba-MS (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional do Estado), Domitila Vasco Pereira, Bernal diz que os contratos serão analisados e os funcionários não terão desconto por conta da paralisação realizada nesta manhã. 

“A princípio o prefeito garantiu que não vai ter demissão na educação neste ano e isso engloba nao só as recreadoras, mas todos os funcionários dos Cenfis [Centros de Educação Infantil]. Ele disse ainda que vai disponibilizar um cursinho para qualificar os trabalhadores caso haja concurso, o que não pode ser feito neste ano, por conta das eleições. Ele também afirmou que tem interesse em manter contrato com a Omep e Seleta e que ninguém terá falta por conta da manifestação de hoje”, explica.

A reunião, que durou pouco mais de uma hora, começou por conta da manifestação realizada na frente do prédio da Prefeitura. Durante o protesto, o prefeito decidiu atender a categoria e uma comissão foi formada para representar os servidores. 

A assessoria de comunicação da Prefeitura destaca que o prefeito tem 60 dias para apresentar um plano de demissão e que tem até janeiro de 2017 para demitir quem tiver de ser demitido. Uma assembleia será agendada na sede do Senalba-MS para decidir se a paralisação será encerrada. 

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