Operação tapa-buraco volta, mas deixa trânsito caótico no Centro

Serviço foi retomado na segunda-feira 

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Serviço foi retomado na segunda-feira 

O serviço de recuperação asfáltica de Campo Grande, o tapa-buraco, tem provocado transtornos no trânsito da Capital desde que a operação foi retomada, no início da semana. Com máquinas e trabalhadores na pista em pleno horário de fluxo de veículos, o trânsito tem ficado caótico, incomodando quem precisa passar pela região onde o trabalho é feito.

Na tarde desta quinta-feira (22) quem passou pela Avenida Ernesto Geisel, no trecho entre as avenidas Afonso Pena e Fernando Corrêa da Costa, teve que ter paciência. Com a via em reforma, somente uma das pistas foi liberada para que motoristas e motociclistas pudessem trafegar. A média de velocidade no trecho era de aproximadamente 8 quilômetros por hora e, conforme registrado por nossa equipe, em cinco minutos a distância média que se percorria era de apenas 100 metros.

Para mediar o trânsito conturbado, agentes da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) orientavam os motoristas no sistema pare e siga. Dois guardas auxiliavam no cruzamento da Ernesto Geisel com a Fernando Corrêa da Costa e um na esquina com a Rua 26 de Agosto.

De acordo com um funcionário da Gradual, empresa responsável pelo trabalho, desde a segunda-feira (19), quando o serviço foi retomado, 20 grandes buracos já foram tapados. O trabalhador explicou que por dia são utilizadas 30 toneladas de massa asfáltica, divididas em dois caminhões. O serviço deve se estender até a próxima sexta-feira (23) e o objetivo é que chegue até a Avenida Rachid Neder.

Neste ano, a Câmara Municipal aprovou Projeto de Lei que proíbe que o tapa-buraco seja executado durante o dia. Com isso, empresas especializadas no serviço sinalizaram acréscimo no valor cobrado pelo reparo asfáltico, justificando, entre outros itens, o aumento dos encargos trabalhistas dos funcionários, como o adicional noturno, por exemplo. A validação do projeto segue em discussão.

 

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