Número já é quase o triplo com relação a 2015

O boletim epidemeológico da SES (Secretária Estadual de Saúde), sobre a , que inclui os vírus A H1N1, Influenza A H3N2 e Influenza B, divulgado na tarde desta quarta-feira (18), alerta para 20 mortes em todo o Estado. Em Campo Grande, já são seis mortes, cinco por Influenza H1N1 e uma por Influenza B.

Em sete dias, de 373 notificações, 106 casos foram confirmadas em todo o Estado. De outras 853 amostras, 289 casos foram confirmados e pacientes seguem isolados. Ainda conforme o boletim, o número de mortes em MS quase triplicou com relação ao mesmo período de 2015, quando o total chegava a sete óbitos.

Pelo Vírus Influenza H1N1, foram: 1 Aquidauana, 6 Campo Grande, 1 Corumbá, 1 Caarapó, 1 Coxim, 1 Juti, 4 Naviraí, 1 São Gabriel, 1 Maracaju e 2 Três Lagoas. Na Capital, também foi registrada uma morte pelo Vírus Influenza B.

A última vítima da Gripe A, em Campo Grande foi o professor, Edevaldo Souza Prado, de 57 anos, que lecionava na Escola Estadual em Tempo integral Amélio de Carvalho Baís. Ele morreu no último domingo (15), na Santa Casa de Misericórdia e a causa foi divulgada na manhã desta quarta-feira (18) após confirmação por meio de exames.

Segundo as informações, o professor morreu horas depois de ser internado. A morte do professor preocupou pais de alunos.

“Este professor na sexta-feira (13) deu aula para mais de cem alunos, ele estava tossindo e espirrando muito. A escola ficou exposta e não foi feito nenhum acompanhamento pela secretaria de saúde”, disse um dos pais de alunos que entraram em contato com a equipe de reportagem do Jornal Midiamax.

Questionada a respeito das precauções que devem ser adotadas em relação ao caso, a assessoria de comunicação da Sesau, destaca que os alunos, professores e demais funcionários da escola, serão orientadas a procurarem uma unidade de saúde caso comecem a apresentar os primeiros sinais da doença, além de orientações comuns para que se evite a contaminação.

Nesta manhã, o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Nelson Tavares, afirmou que não há nenhum risco de epidemia. “A maioria das mortes é de pessoas com  patologias que predispõem o agravamento do quadro. É grave, é sério, todo mundo deve fazer a prevenção, mas não existe epidemia ou surto. O que está ocorrendo é sazonal”, garante.

Sintomas e cuidados

De acordo com a SES (Secretaria de Estado de Saúde), os sintomas da doença são: febre, tosse, dor de garganta e dores nas articulações, musculares ou de cabeça. Ao apresentar esses sinais, a SES orienta que a pessoa procure atendimento médico.

Veja algumas orientações da para diminuir a circulação dos vírus:

– Higienizar as mãos com frequência;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;

– Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal;

– Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social;

– Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração;

– Evitar visitas a hospitais;

– Ventilar os ambientes.

Naviraí

Em Naviraí, distante 348 quilômetros de Campo Grande, onde quatro pessoas morreram vítimas de H1N1, as escolas estaduais e municipais anteciparam as férias de julho. O Fórum do município ficará fechado até a próxima sexta-feira (20). 

Rio Brilhante

Em Rio Brilhante, a 162 quilômetros de Campo Grande, o prefeito Sidney Foroni (PMDB), interditou por 10 dias a creche Frei Everardo Kremper, onde foram confirmados os casos de duas crianças que estão com o vírus H1N1.