Outras árvores já caíram na cidade e causaram diversos estragos

Inaugurada no dia 23 de dezembro de 2010, a Orla Morena, que vai da Avenida Júlio de Castilhos até a Rua Plutão, no Jardim Cabreúva, em Campo Grande, já se transformou a tempos em um dos principais cartões postais de Campo Grande. Com 2,5 quilômetros de extensão, a orla tem diversas pistas de caminhadas, skate, quadras de esportes, ciclovia, e é ponto de encontro não só de moradores como dos amantes do esporte.

Mas uma árvore antiga está preocupando a funcionária pública Neyde de Oliveira, 35 anos. Moradora da região, Neyde conta que a árvore vem a tempos envergando, e o medo dela é que a árvore tombe, e caia em cima de frequentadores da orla, ou mesmo em carros na via.

“Se a árvore tombar pode machucar muita gente. Ali fica reunida a galera do patins, sempre tem gente caminhando, passeando com o cachorro, praticando esportes. Antes, ela ultrapassava a fiação, e agora está começando a puxar os fios. Se tombar pode ferir tanto pessoas na pista da orla, quanto na pista de carros. Vai ser uma tragédia”, diz.

Mas para a moradora, há solução. “Acredito que é possível colocar estacas e ‘segurar’ a árvore. Porque ela não parece estar morta”, diz.

A árvore está localizada na rua Assis Chateaubriand, que começa na Ernesto Geisel e é interrompida na Orla Morena. “Está exatamente na interrupção da Orla Morena. Fica bem perto a onde tem a concentração da galera do patins. Tem fluxo grande de pessoas que praticam esportes e passeiam pela Orla ali”, enfatiza.

A moradora diz não ter entrado em contato com a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), mas como a árvore está em parque municipal, espera que haja ação da Prefeitura.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa que ficou de verificar o problema e responder se o Município faz a manutenção das árvores antigas da cidade, e o que será feito para não precisar cortar a árvore. A assessoria informa ainda que denúncias e reclamações sejam feitas diretamente para a Semadur pelo telefone 156.

Árvores e estragos

Na tarde de ontem (29), por pouco um motorista de 30 anos não sofreu um choque elétrico depois que uma árvore caiu em cima da fiação elétrica, que cedeu, e deixou parte da Rua Hélio Castro Maia energizada. Ele ficou preso no veículo por meia hora até a chegada do Corpo de Bombeiros.

Patrick Ferreira é funcionário da clínica veterinária Petit Bichon e disse que o acidente aconteceu logo quando começou a chover na Capital. Ele ficou trancado dentro do veículo da empresa, uma camionete Saveiro, placas HTA-7650, até a chegada do socorro.