Menino com leucemia não resiste e morre uma semana antes de transplante

Médicos aguardavam a estabilização da saúde para o transplante

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Médicos aguardavam a estabilização da saúde para o transplante

O menino Lucas Custódio Lima, de 6 anos, diagnosticado com leucemia, morreu na madrugada desta terça-feira (21), no Hospital de Câncer, em Campo Grande. A busca por um doador de medula óssea compatível com a criança durou um ano e a viagem para o transplante, em São Paulo (SP), estava marcada para a próxima semana. 

Menino com leucemia não resiste e morre uma semana antes de transplanteNo fim de maio, o Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) encontrou dois doadores compatíveis, mas um deles não foi encontrado por conta da desatualização do cadastro. Os médicos aguardavam a estabilização da saúde para o transplante.

O menino é de São Paulo e morava em Campo Grande há um ano, desde que teve o diagnóstico. Em maio, a família fez uma campanha para a doação de plaquetas ao menino, que estava fazendo sessões de quimioterapia. 

Daniele de Rezende, madrinha de Lucas, diz que ele a leucemia foi mais forte do que ele. “Ele lutou bravamente por mais um ano, mas a leucemia foi mais forte que nós. Eu o vi ontem. Ele queria comer chocolate, fui levar”, conta. 

Redome

Para reunir as informações (nome, endereço, resultados de exames, características genéticas) de pessoas que se voluntariam a doar medula para pacientes que precisam do transplante foi criado o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), instalado no Inca (Instituto Nacional de Câncer). Um sistema informatizado cruza as informações genéticas dos doadores voluntários cadastrados no Redome com as dos pacientes que precisam do transplante. Quando é verificada compatibilidade, a pessoa é convocada para efetivar a doação.

Importante: um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado.