Categoria espera nova proposta da Fenaban

Impasse entre bancários e banqueiros continuam. A proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) foi rejeitada pela categoria durante a última rodada de negociação, mantendo a greve que nesta quinta-feira (29) completa 24 dias. Este é o maior movimento grevista dos últimos 11 anos e já fechou 151 agências filiadas ao Seebcg-MS (Sindicato dos Bancários de Mato Grosso do Sul e Região).

O maior movimento grevista registrado foi sindicato ocorreu em 2004, quando a categoria ficou 28 dias em greve. Levantamento do Seebcg-MS mostra que  94,4% das 160 agências existentes em Campo Grande e outras 27 cidades vizinhas aderiram ao movimento. Em todo país, 3.254 agências e 28 centros administrativos estão com atividades paralisadas.  

Conforme o presidente do sindicato, Edvaldo Barros, os banqueiros mantiveram a oferta de 7% para 2016, além de abono de R$ 3,5 mil. Para 2017, a proposta é de reposição da inflação mais 0,5% de aumento real. Os vales e auxílios seriam corrigidos pelos respectivos índices. 

A categoria, por sua vez, pede reajuste de 14,78% (5% de aumento real, mais a correção da inflação), além de benefícios.
“A Fenaban fez uma proposta rebaixada. Propuseram negociação para dois anos, sendo reajuste de 7% e para 2016 e o abono de R$ 3.500 e para o ano que vem eles ofertaram reajuste do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] mais 0,5% de aumento real. Isso não é nem a recomposição salarial”, frisa. 

Na próxima segunda-feira (3), a categoria se reúne na sede do sindicato a fim de discutir ações a serem adotadas durante a greve. Até o momento não há previsão de uma nova rodada de negociação com a Fenaban.