‘Lonas e telhas voaram’, contam moradores de ocupação no Gregório Corrêa após temporal
Eles esperam moradias populares
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Eles esperam moradias populares
Sem lugar para morar, dezenas de famílias ocupam um terreno da prefeitura localizado no Residencial Gregório Corrêa, região norte de Campo Grande. Barracos precariamente construídos foram danificados após o temporal que caiu sobre a cidade nesta quinta-feira (8).
Um morador que não quis se identificar contou sobre a situação delicada pela qual passam os moradores. “O vento derrubou alguns barracos. Lonas e telhas voaram. O pessoal está precisando de lonas, tábuas e telhas para arrumarem os barracos. Mesmo no verão, quando chega no final da tarde, fica muito frio aqui”, explica.
“Muita lona voou ou rasgou. Os barracos molharam e muita gente reclamou”, conta Jaqueline Rocha Dias, 26, que foi uma das primeiras a chegar ao local e é a ‘porta-voz’ da comunidade lá instalada. Segundo ela, o que começou com cerca de 15 famílias, hoje conta com quase 500.
Conforme foi explicado por Jaqueline, houve uma reunião entre o presidente da Emha, Dirceu de Oliveira Peters e representantes da comunidade. Na ocasião ele informou que 30 mil famílias esperando por moradias.
“Fomos na Defensoria Pública procurar nossos direitos, mas como não temos um processo, não conseguimos um defensor. Ele falou que com uma ordem de despejo podemos voltar para conseguirmos algo, mas depois do despejo temos somente 5 dias para deixarmos o local”, pontua.
A reportagem do Jornal Midiamax buscou informações sobre previsões de moradias para a comunidade, porém não respondeu até o fechamento deste texto.
Ocupação – As famílias iniciaram a ocupação em setembro com objetivo de pressionar a Emha e tentar acelerar o processo de construção de moradias populares. Pessoas que estavam na lista de espera e não conseguiram casas no Residencial Gregório Corrêa decidiram ocupar o terreno ao lado do loteamento.
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