Apesar do número alto, os registros mostram redução de 23%

Em 2016, Mato Grosso do Sul teve 96 casos confirmados de pessoas infectadas pela Leishmaniose visceral, e cinco pessoas morreram em decorrência da doença, conforme boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Apesar do número alto, os registros mostram redução de 23% das ocorrências em relação ao ano passado, quando 126 ficaram doentes e 10 pessoas morreram.

Os 96 casos de Leishmaniose confirmados no estados estavam distribuídos em 21 municípios: Anastácio (3), Antônio João (1), Aquidauana (4), Bela Vista (1), Bonito (1), Campo Grande (38), Cassilândia (1), Corumbá(9), Costa Rica (1), Coxim (7), Dourados (1), Guia Lopes da Laguna (2), Jardim (1), Ladário (2), Miranda (1), Nova Alvorada do Sul (1), Ponta Porã (1), Ribas do Rio do Pardo (3), Rio Negro (1), Rio Verde de Mato Grosso (5), Três Lagoas (12).

O levantamento revelou que os óbitos em consequência da doença neste ano foram registrados em quatro municípios do Estado, sendo que o maior número de casos foi em Campo Grande (2), seguido por Coxim (1), Jardim (1) e Rio Verde de Mato Grosso (1).

 A redução de infectados nos últimos quatro anos chega a 70%; de 330 casos registrados em 2012 caiu para 96. O número de óbitos em razão da doença – no período – também é significativa, queda de 75% – queda de 20 para 5 mortes. De 2010 até dezembro de 2016 – foram confirmados 1.458 casos de Leishmaniose Visceral em Mato Grosso do Sul, e 103 óbitos.

A secretaria informou que a Leishmaniose Visceral é uma doença de notificação compulsória e, por isso, todo caso suspeito deve ser notificado e investigado pelos serviços de saúde, através da ficha de investigação padronizada pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN).

Por ser uma doença de evolução crônica, para a análise levou – se em conta a oportunidade de encerramento dos casos de leishmaniose, que é de 61 dias, e a exclusão das duplicidades encontradas no SINAN Estadual.