Jovem perde bebê após esperar por atendimento em hospital
Não se sabem as causas do aborto
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Não se sabem as causas do aborto
Uma grávida de 9 semanas sofreu aborto após esperar por atendimento médico no Hospital Regional Doutor Estácio Muniz, em Aquidauana, município a 148 km da Capital. Segundo informado pela gestante Aline Segantine Trindade, 19 anos, ela chegou na unidade por volta das 14h com um sangramento pequeno, porém só recebeu atendimento perto das 17h.
“Eu cheguei lá e me colocaram sentada em um banco para esperar, pois só tinha um médico para atender e ele estava na sala de cirurgia. Enquanto isso ninguém me atendeu”, disse.
Aline ainda informou que durante a espera o fluxo sanguíneo começou a aumentar e então foi perguntar aos funcionários do hospital sobre o médico. “Ninguém me dizia nada, tava com muita dor e o sangramento foi aumentando. Eles só me falavam que teria que aguardar”.
Após quase 3h, de acordo com a paciente, o médico apareceu para atendê-la. “Depois de quase 3h o doutor apareceu e fez um ultrassom e disse que não tinha mais o que fazer pois eu estava perdendo o meu bebê. Me internaram e me deixaram esperando até a manhã do dia 27 para fazer a curetagem”, contou.
A mulher deu conta que não foi informada sobre o motivo do aborto e que recebeu alta na manhã desta quarta-feira (28). “Ninguém me disse porque eu abortei. Me deram alta, me deram uma receita com remédio para dor e me mandaram repousar. Eu perdi meu filho foi pela demora no atendimento”, concluiu.
Hospital
De acordo com informações do Hospital Regional Doutor Estácio Muniz, a paciente teria chegado ao local com um sangramento muito forte e não houve tanta demora para atendimento. “O fluxo dela já estava grande, ela já estava abortando. O doutor demorou menos de 1h para atendê-la. Como ela já estava abortando, o médico deixou ela em observação esperando que o corpo expulsasse o feto. Como não aconteceu a expulsão, na manhã de terça-feira (27), ela passou pelo procedimento de curetagem. ”, informou a funcionária.
Foi informado também ao Jornal Midiamax que a existência de apenas um obstetra na maternidade se dá em razão do plantão e que a paciente teria passado pelo procedimento de triagem. E que é procedimento o médico recolher amostras e enviar para análise e só então saberão o motivo do aborto.
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