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Cotidiano

Gripe A mata mais 10 em uma semana e óbitos chegam a 43 em MS

Número de vítimas já é 6 vezes maior que em 2015
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Número de vítimas já é 6 vezes maior que em 2015

De janeiro até agora, Mato Grosso do Sul registrou 43 mortes pela , que inclui os vírus H1N1, H3N2 e Influenza B. Só na primeira semana de junho dez pessoas morreram por H1N1, conforme o Boletim Epidemiológico da SES (Secretaria de Saúde do Estado), divulgado na tarde desta quarta-feira (8). Em Campo Grande, 11 pessoas morreram por H1N1 e uma pelo vírus Influenza B.

O número de mortos já é seis vezes maior que em 2015, quando o registro foi de apenas sete óbitos. O mês de maio bateu o recorde com 23 mortes, uma média de cinco óbitos por semana e uma a cada 31 horas.  Com esses dados, 2016 bate o recorde de número de mortes desde que a gripe A passou a ser acompanhada, em 2009. Naquele ano, foram 23 mortes. Depois disso, o ano com maior número de casos havia sido 2014, com 29.

Apesar do número preocupante, a Secretaria de Estado de Saúde reafirma que não há surto da doença. Um dos principais argumentos para isso é o fato de que todos os óbitos vitimaram pessoas que apresentam comorbidades, ou seja, outras doenças, a maioria crônicas, por exemplo, diabetes ou presença do vírus HIV.

Há 534 exames positivos para Influenza, sendo que 502 são de H1N1, oito para H3N2 e 24 para Influenza B. Campo Grande concentra a maioria das pessoas contaminadas (105 pacientes), seguido de Naviraí (53) e Dourados (38). São 35 cidades, de um total de 79, que registraram algum tipo do vírus da doença neste ano.

Segundo o 13º boletim epidemiológico dos 43 óbitos, Água Clara registrou (1), Aquidauana (2), Bataguassu (2), Campo Grande (12 por H1N1 e uma por Influenza B), Caarapó (3), Corumbá (1), (1), Coxim (1), Douradina (1), Glória de Dourados (1), Ivinhema (1), Jardim (2), (1), Laguna Caarapã (1), Maracaju (1), Naviraí (7), Rio Verde (1), Santa Rita do Pardo (1), São Gabriel do Oeste (1) e Três Lagoas (2).

MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

> Cobrir o nariz e a boca com lenço, ao tossir ou espirrar, e descartar o lenço no lixo após uso.
> Lavar as mãos com água e sabão após tossir ou espirrar.
> No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel.
> Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
> Evitar contato próximo com pessoas doentes.
> Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
> Manter os ambientes bem ventilados.
> Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de  influenza.
> Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.
> Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
> Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.

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