Terceirizados da e estão sem salário

Os terceirizados da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária) paralisaram as atividades, na manhã desta quarta-feira (7), pela falta de pagamento do salário do mês de novembro e do décimo terceiro salário. A paralisação já atinge cerca de 70% dos recreadores dos Ceinfs (Centro de Educação Infantil), onde mães e pais não podem deixar os os filhos como de costume. 

O atraso no pagamento afeta os trabalhadores dos Ceinfs, dos Cras (Centro de Referência de Assistência Social) e os que estão nas instituições, para gerir o convênio das entidades com a Prefeitura de . Ao todo, são 99 Ceinfs na Capital. 

No Ceinf Paulo Siufi, na Vila Margarida, uma mãe reclama da situação. “Sou mãe de um menino de três anos e não vou poder trabalhar hoje porque as creches estão em greve por falta de pagamento de salário. Isso é um absurdo. Como os pais vão trabalhar? Vergonhoso esse fim de mandato do atual prefeito”. 

O atraso no pagamento afeta aproximadamente 4 mil terceirizados. Conforme o sindicato da categoria, o Senalba-MS (Sindicato dos Empregados em Entidades Culturais, Recreativas, de Assistência Social, de Orientação e Formação Profissional no Estado de Mato Grosso do Sul), as entidades patronais já sinalizaram que não receberam o repasse do Município e a Prefeitura já confirmou que não tem previsão para o pagamento da categoria. 

Na manhã da terça-feira (6), o Senalba-MS encaminhou ofício à Seleta, Omep e Semed (Secretaria Municipal de Educação) informando que os funcionários irão paralisar as atividades caso o salário não fosse depositado na conta até o dia 7 de dezembro.

Os terceirizados estão enfrentando atrasos nos pagamentos a cada mês e as paralisações têm sido frequentes. O salário, que deveria ser pago no 5° dia útil, tem sido pago sempre com atraso, por conta da discordância nos repasses entre as entidades e a Prefeitura.