Confira opções para quem precisa de serviço bancário

A completa 21 dias nesta segunda-feira (26) e se iguala ao tempo de greve do ano passado. Sem rodada de negociação marcada com os banqueiros, o Comando Nacional dos Bancários tem reunião marcada para esta segunda.

Representantes de todas as regiões do país devem avaliar a paralisação da categoria e definir os próximos passos do movimento. Os bancários também enviaram carta à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) reiterando a disposição para negociar.

De acordo com balanço do Sindicato dos Bancários de e Região, na última sexta (23), ficaram fechadas 145 unidades bancárias, totalizando 90% das 160 agências existentes. São 120 agências na Capital e 40 estabelecimentos em 28 cidades próximas. Nacionalmente, a greve fecha 13.385 agências e 40 centros administrativos. O número representa 57% das agências de todo o Brasil.

A pauta de reivindicações foi entregue aos banqueiros no último dia 9 de agosto. Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,78% de correção da inflação. A Fenaban propôs 7% de reajuste e abono salarial de R$ 3.300, valor que não agradou a categoria. Já foram oito rodadas de reuniões e nenhum acordo. Greve dos bancários atinge 21 dias sem negociação e clientes 'se viram'

Em Campo Grande, o sindicato afirma que o movimento continua forte. Porém, a retirada dos cartazes que informam da greve, em alguns bancos privados, causam confusão nos clientes.

“Se os banqueiros acham que vão enfraquecer a paralisação, estão enganados. A cada dia, mais bancários estão aderindo à greve, pois estão percebendo o descaso e desrespeito dos bancos”, informou o presidente do sindicato Edvaldo Barros.

A categoria reclama que mesmo com uma margem grande de lucro, os bancos precarizam o trabalho dos funcionários e o atendimento dos clientes. Além do reajuste salarial e benefícios, a categoria pede combate às metas abusivas e ao assédio moral, fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho mais segurança nas agências bancárias e auxílio educação. 

No ano passado, a greve dos funcionários de bancos fechou mais de 90% das agências do Estado  Foram 21 dias de atividades paralisadas. Na época, os bancários começaram pedindo 16% de reajuste e a Fenaban, dizendo que pagaria 5,5% no máximo. No fim da negociação, ficou fechado reajuste de 10%.

Como enfrentar a greve

Para enfrentar a greve, a principal alternativa é o caixa eletrônico. Os equipamentos que estão nos bancos e em estabelecimentos comerciais disponibilizam os principais serviços como, saques, transferências, depósitos, pagamento de boletos, entre outros.

O ‘Fácil Central de Atendimento ao Cidadão' tem quatro unidades em Campo Grande: nos terminais  Aero Rancho, General Osório, Guaicurus e no Shopping Bosque dos Ipês, que fazem pagamento de boletos de até R$ 900,00, além de saques de até R$ 1 mil e depósitos do Banco do Brasil de até R$ 500,00. 

Nos correspondentes Bancários são oferecidos serviços de empréstimos, saques, depósitos e pagamentos. Entre os correspondentes bancários estão 22 unidades dos Correios que realizam pagamentos de contas de consumo de água, luz, telefone, gás, títulos de boletos bancários e tributos. 

As Casas lotéricas também são opções importantes. Nas agências é possível fazer desde pagamentos de boletos, água, luz, telefone, tributos, saques do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, depósitos de benefícios.