Funcionários do transporte e construção civil são os que mais sofrem acidentes de trabalho

Brasil está em 4° lugar no ranking de acidentes

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Brasil está em 4° lugar no ranking de acidentes

 

Nesta quarta-feira (27), segundo calendário do Ministério da Saúde, celebra-se no país o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho. Conforme a OIT (Organização Internacional do Trabalho), no Brasil os trabalhadores mais vulneráveis às ocorrências letais são os que estão empregados nos setores de transporte rodoviário, construção civil e trabalho rural.

Foram registrados, no período de nove anos, entre 2006 e setembro de 2015, mais de 9 mil acidentes de trabalho em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação).

A especialista em Saúde do Trabalhador da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Claudia Santini Figueiredo, explica que isso não significou aumento no número de acidentes e que o fato está relacionado à sensibilização dos profissionais em saúde que passaram a relacionar a ocorrência ao acidente de trabalho.

Funcionários do transporte e construção civil são os que mais sofrem acidentes de trabalho“O número de acidentes é grande, mas sempre foi. O que mudou, na verdade, foi a sensibilização dos profissionais em saúde. Por meio das capacitações, feitas para esses profissionais, as notificações corretas começaram a ser feitas”, explica Claudia.

Ainda conforme dados da OIT, o Brasil contribui significativamente para a estatística negativa mundial, estando em 4° lugar no ranking de acidentes e adoecimentos, com quase cerca de 700 mil ocorrências por ano em consequência do trabalho, conforme dados de 2015 disponibilizados pelo Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST).

Medidas preventivas são capazes de diminuir o número de acidentes como, maior investimento em saúde e segurança no trabalho, mais capacitação para trabalhadores, além da fiscalização mais eficiente com punições mais rígidas às empresas que não cumprem com as normas de segurança.

“Trabalhadores e empresas precisam estar atentos às normas e regras de segurança para evitar acidentes e tragédias”, afirmou Claudia.

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