Problema começou há mais de duas semanas em

Funcionários que trabalham na 1ª Delegacia de Polícia, Delegacia Regional e Delegacia da Mulher de Jardim e no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) do município, localizado a 239 quilômetros de Campo Grande, estão há mais de duas semanas sem água e expostos à contaminação, conforme denúncia recebida pela redação do Jornal Midiamax.

Segundo as informações, a Sanesul (Empresa de Saneamento do Estado de Mato Grosso do Sul) cortou o acesso do reservatório ao prédio sob alegação de que água estava contaminada.

Desde então as delegacias e o Imol, onde os corpos são levados para a necrópsia estão sem água. Entre as preocupações relacionadas ao problema, a principal delas é quanto ao risco de contaminação por conta dos exames realizados no local.

“Os funcionários do Imol trabalham com corpos e precisam de água para fazer a higienização adequada, sem isso correm risco de pegarem alguma bactéria”, frisa o leitor que preferiu não se identificar.

A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a assessoria de comunicação do governo do Estado para saber o posicionamento da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) e foi informada de que “a administração das unidades da Polícia Civil é de responsabilidade da Delegacia Geral da Polícia Civil, por meio do Departamento de Polícia da Capital.

Em contato com a assessoria de comunicação da Polícia Civil, a equipe de reportagem foi informada de que ‘o departamento de administração estava ciente do fato e que a Sejusp já ordenou o levantamento de preço para o problema seja sanada até esta sexta-feira (26).

Sobre a possibilidade de contaminação dos funcionários que trabalham no Imol, considerando que trabalham com corpos e não há água para fazer a higienização adequada, a assessoria de comunicação da Polícia Civil orientou a reportagem a falar com a coordenadoria de Perícia Civil, no entanto, os responsáveis estavam em reunião.

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