Faltando apenas licença, recuperação da área do antigo lixão pode começar em até 15 dias
MPE disse não estar inerte à questão ambiental envolvendo aterro sanitário
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
MPE disse não estar inerte à questão ambiental envolvendo aterro sanitário
A promotora Luz Marina Borges Maciel, titular da promotoria do meio ambiente, rebateu na manhã desta quinta-feira (2), durante coletiva de imprensa sobre o fechamento do lixão e dos recentes protestos de catadores, críticas feitas ao MPE (Ministério Público Estadual) de inércia com relação à questão ambiental envolvendo o “lixão”.
Segundo a promotora, no ano de 2012, quando aterro sanitário deveria ter sido totalmente fechado, mas continuou com a área de transição, o Prad (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas) foi interrompido. “Falta pouco para poder voltar, falta apenas a licença de operação. São no máximo 15 dias”, explicou. Recentemente, catadores que moram próximo ao aterro sanitário, que reclamam de um ‘rio de chorume’, que vem do local.
Conforme Luz Marina, com o Prad, o volume do chorume diminui em até 80%. Para ela, a possibilidade de reabrir a área de transição, como pede o grupo de catadores, “seria um retrocesso sem dimensão, ambiental e social”. A promotora rebateu críticas sobre a ineficiência do MPE na questão dos trabalhadores, que reclamaram da falta de materiais para trabalhar na UTR (Usina de Tratamento de Resíduos) dizendo que o órgão “está lutando para implementar a política de resíduos sólidos, desde 1999, quando data a primeira ação de extinção do lixão”.
A promotora informou que atualmente, 48% das áreas de Campo Grande estão cobertas pela coleta seletiva e ainda há 77 Levs (Local de entrega voluntária). A expectativa é de que até 2017, toda a cidade tenha coleta seletiva.
“Não procede a informação da falta de materiais. Pelo menos metade do material que vai para a UTR, está sendo encaminhado como rejeito (é descartado), por causa do menor valor. A UTR está sendo subutilizada. O local pode ser melhor tratado. Há mais uma esteira para ser usada, os catadores estão trabalhando em um turno e poderiam ter até três turnos”. Do total do lixo coletado diariamente, apenas 10% vai para a reciclagem.
Ainda sobre a questão da UTR, que é de propriedade da Solurb -concessionária que opera a coleta de lixo na Capital, a promotora explicou que foi detectada uma falha a quesito educação ambiental, que deve ser resolvida pela empresa. Com a atuação do MPE, segundo Luz Marina, desde maio a Solurb está “batendo de porta em porta” fazendo o trabalho de educação e que durante junho, será feita uma força-tarefa para conscientização.
Notícias mais lidas agora
- Carreta atropela mulher em bicicleta elétrica na Rua da Divisão
- Papai Noel dos Correios: a três dias para o fim da campanha, 3 mil cartinhas ainda aguardam adoção
- VÍDEO: Motorista armado ‘parte para cima’ de motoentregador durante briga no trânsito de Campo Grande
- VÍDEO: Menino fica ‘preso’ em máquina de pelúcia durante brincadeira em MS
Últimas Notícias
Conselheira de Batayporã fica ferida após veículo oficial se envolver em acidente na MS-134
As informações apontam que o carro oficial foi fechado por uma carreta
Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Durante interrogatório, empresário confessou que usava sal de pecuária – sal mineral usado para gado – para salgar os espetinhos
Contrato de ampliação de Hospital Municipal de Aparecida do Taboado tem aditivo e valor vai para R$ 1,2 milhão
Houve um reflexo financeiro positivo no contrato devendo ser empenhado o valor de R$ 182.508,91
IFMS está com inscrições abertas em cursos gratuitos de inglês, espanhol e Libras; são 450 vagas
As aulas serão presenciais em Aquidauana, Campo Grande, Coxim, Naviraí, Ponta Porã e Três Lagoas
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.