Setor pode conseguir financiamento, mas poucos procuram

Durante a assinatura do termo de cooperação entre o Banco do Brasil e a Fiems, Fecomércio-MS, Faems, Famasul e Sebrae/MS para liberar R$ 351 milhões, via FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste), na manhã da sexta-feira (10), o presidente da Faems (Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul), Alfredo Zamlutti, pediu a regulamentação e leis direcionadas ao setor para fomentar a atividade turística. 

“Estamos perdendo tempo. O governador prometeu que ia cuidar, mas até agora nada. Precisa funcionar. Ou cria uma secretaria, ou passa para a Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico)”, disse Zamlutti. Faems pede regulamentação e criação de secretaria para o turismo em MS

Neste ano, podem ser destinados via FCO, até o fim de junho, R$ 24 milhões para fomentar o setor turístico. No caso dos empresários do setor não procurarem a linha de financiamento, o valor é transferido para os outros setores da linha empresarial (setor industrial, setor comercial e de serviços e setor de infraestrutura).

Zamlutti afirmou que a atividade turística é um meio de trazer lucro e emprego ao Estado, mas que “diariamente recebe empresários que reclamam da falta de regras e leis para o setor. Nós podemos trazer o mundo inteiro para cá e o produtor rural pode fazer parte dessa estrutura”. 

Na avaliação do presidente da Faems as taxas de juros – para o FCO Empresarial varia de 9,5% a 11,18% ao ano para as micro, pequenas e médias empresas e de 11% a 12,95% ao ano para as grandes empresas, sendo que o prazo para pagar vai até 15 anos e a carência pode chegar a até 5 anos- são atrativas para os empresários, mas o volume aplicado nas empresas ainda é pequeno.

“Muito se escuta que Mato Grosso do Sul é o Estado das oportunidades, mas o Governo deveria apostar mais na indústria do ”, completou.