Entra em funcionamento em julho
Equipe é capacitada para operar videomonitoramento do TJMS
Entra em funcionamento em julho

O serviço de videomonitoramento do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul entra em funcionamento ainda neste mês de julho. Para tal, alguns servidores, além de policiais militares que integram a Assessoria Militar do TJ, passaram por treinamento nos dias 5, 6 e 7 de julho para poderem operar o sistema de Circuito Fechado de TV (CFTV), que irá monitorar todas as dependências da sede do Tribunal de Justiça, no Parque dos Poderes. A medida está de acordo com o proposto pela Comissão Permanente de Segurança Institucional do TJMS, cujo presidente é o Des. Vladimir Abreu da Silva.
O sistema de videomonitoramento, permitirá o acompanhamento em tempo real de todas as edificações do TJ. O engenheiro responsável pela implantação do sistema, Anderson Adriano Santos Silva, da empresa Tecno-IT, explica que o monitoramento funcionará 24 horas por dia durante 7 dias por semana, trazendo mais segurança para todos no Poder Judiciário.
Anderson explica que todo o equipamento já está funcionando e o momento agora é de ajustes junto a Assessoria Militar, para encontrar os melhores ângulos de filmagem, quais os pontos que devem ser mais monitorados e outros ajustes técnicos. O engenheiro ainda ressaltou que o sistema escolhido pelo Tribunal foi o mais adequado para o tipo de monitoramento desejado e ainda que a decisão de colocar o serviço em um servidor independente foi a mais adequada, pois torna o sistema mais seguro, garantindo que não seja hakeado a partir do servidor geral.
São ao todo 102 câmeras internas, 60 câmeras externas e uma câmera de ronda do tipo speed dome com recursos de visualizações em 360º para monitoramento da entrada da Av. Mato Grosso, monitorando dessa forma toda a frente do tribunal, com um alcance de até 2 km. As câmeras estão
locadas nas áreas de circulação de pessoas, estacionamentos, guaritas, e locais de acesso de pessoas e veículos.
O software de gerenciamento de vídeo permitirá, entre outros, a facilidade na armazenagem e acesso aos eventos gravados. As câmeras têm recursos internos, como detecção de movimento, alarme de detecção de áudio, alarme ativo contra adulteração, conexões de E/S (entrada/saída)
e funções de gerenciamento de alarmes e eventos.
Esses recursos permitem que as câmeras de rede e os codificadores de vídeo analisem constantemente as entradas para detectar um evento e reagir automaticamente a um evento com ações, como gravação de vídeo e envio de notificações de alarme.
A fase de elaboração do projeto contou com a participação de representes da Secretaria de Obras, Secretaria de Tecnologia da Informação, Assessoria de inteligência e a Assessoria Militar, que ainda manterão seus representantes na fase de fiscalização na implantação do Sistema.
Ainda no ano de 2016 existe a previsão da licitação para execução do Sistema de CFTV nas edificações da Capital e, no próximo ano, para as comarcas do interior.