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Cotidiano

Entre mato e improviso, 22 famílias da Cidade de Deus vão para nova área

Em três dias, todas as famílias 'devem' estar instaladas
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Em três dias, todas as famílias ‘devem’ estar instaladas

Mais 22, das quase 400 famílias que moravam na Cidade de Deus, foram transferidas nesta terça-feira (15). O destino agora é um terreno nos fundos do Bairro Santa Luzia, conhecido como Bom Retiro. No local, as famílias encontraram mato alto e dificuldade para construir seus barracos, além é claro, do temor da noite, que logo vai chegar, e mesmo com os padrões de energia já instalados, a luz ainda não estará disponível, dificultando ainda mais o serviço e aumentando a possibilidade de mais uma noite ao relento.

Não que os temores anulem a alegria de um novo lar, de uma nova esperança, já que a orientação dada pelos fiscais da Prefeitura é de que os barracos sejam construídos na parte de trás do terreno, pois a frente está destinada a construção das casas de alvenaria, que serão os lares definitivos deles um dia. ‘Mas é que a noite é sempre perigosa né, ainda mais para quem tem filhos e não quer vê-los dormindo ao tempo”, disse uma das novas moradoras.

No local as famílias também encontraram as instalações de água, já prontas para o uso, o que animou um pouco. Eles também ganharam do poder público, uma lona e alguns pregos para ajudar na ‘reestruturação’ de suas casas. A transferência começou por volta das 10 horas da manhã e o último, dos 22 caminhões utilizados no transporte dos barracos, descarregou ás 17 horas. A previsão é de que em três dias todas as famílias destinadas aquele local, já estejam abrigadas.

A diarista de 24 anos, Lidiane Nascimento, mudou com o marido, a mãe e os três filhos, de 5, 8 e 13 anos. A família disse que o sentimento comum entre os moradores é a esperança de um novo futuro e o temor da noite, já que muitos não tem para onde ir, e como ainda precisam carpir o terreno para montar os barracos, pode não dar tempo. “Morei por três ano e meio na Cidade de Deus e agora vir para cá e ter a esperança de uma casa própria, de dignidade. Ter um teto para abrigar os filhos”, relatou.

Já Edilene Leice, de 24 anos, afirmou estar assustada com a mudança, mas acredita que o tempo, as coisas devem se ajeitar. “No começou está sendo difícil, porque toda novidade traz suas dificuldades e incertezas, mas de um modo geral, estamos contentes de ter vindo”, afirmou. 

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