Entidades religiosas nacionais vêm a MS para discutir situação indígena
Reunião acontece nesta terça-feira na sede regional da CNBB
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Reunião acontece nesta terça-feira na sede regional da CNBB
Representantes da CRB (Conferência Religiosa do Brasil), da CBJP (Comissão Brasileira de Justiça e Paz e do Cimi (Conselho Indigenista Missionário) se reuniram nesta terça-feira (31) para discutir a situação dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul e buscar soluções em conjunto. A reunião teve início às 8h, na sede regional do CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e irá continuar ao longo do dia.
A freira e presidente do CRB, Maria Inês Vieira Ribeiro, que veio de Brasília para participar do evento, ressalta que o mesmo deve trazer à tona a realidade dos povos indígenas no estado. “Enquanto presidente, quero tomar conhecimento da situação e analisar o compromisso da CRB com os indígenas. Considerando que a CPI do Cimi está envolvendo uma religiosa”, diz se referindo a CPI que buscava apurar denúncias de incitação a conflitos por terras entre indígenas e produtores rurais no Estado.
O secretário executivo do CBJP, Carlos Moura, diz que a situação atual é ‘dramática’ para os indígenas. Ele destaca a necessidade da participação tanto do governo quanto da sociedade civil para buscar soluções. “É preciso pressionar o poder público para que haja uma solução para as demarcação de terras, que é justamente a principal responsável pelos conflitos com os povos indígenas”.
De acordo com o missionário Flávio Vicente Machado, ex-coordenador do Cimi, a situação mais crítica é a vivida pela etnia Guarani-Kaiowá, a mais populosa do Estado, porém, destaca que os indígenas de todas as etnias sofrem com casos de violência.
“Em média, é registrado um suicídio de indígena por semana na região sul. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, nos últimos 14 anos têm ocorrido um homicídio a cada 12 dias. Em relação aos Guarani-Kaiowá, nem 10% do território que deveria ser dessa etnia está sendo ocupada por eles”, declara.
Dados do Cimi revelam que em Mato Grosso do Sul existem aproximadamente 78 mil indígenas e 2,5% do território de Mato Grosso do Sul ainda precisa ser demarcada.
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