Acordo salarial fecha a CCT 2016/17
Patrões e empregados no comércio varejista de Campo Grande ainda não chegaram a um acordo salarial para fechar a CCT (Convenção Coletiva de trabalho) 2016/17, que prevê inclusive a abertura em horário especial para as vendas de final de ano. Comerciários querem 9% de reposição salarial.
O SECCG (Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande) quer que a reposição salarial de 9% seja aprovada e estendia a todos os empregados no comércio varejista da cidade.
Idelmar da Mota Lima, presidente do SECCG, disse que a entidade buscou primeiramente conquistar um ganho real além da reposição das perdas para a inflação no acumulado dos últimos 12 meses. Diante das alegações de dificuldades econômicas, o sindicato espera fechar ao menos com os 9%, que cobrem a inflação.
Ainda conforme o sindicalista, os comerciantes resistem ao percentual, pois querem pagar menos a quem ganha mais que o piso salarial.
Último reajuste
No ano passado, o piso salarial passou para R$ 1.005,00 para os funcionários em geral e aqueles que atuam no caixa. Para os trabalhadores comissionados, o valor mínimo passa a ser de R$ 1.115,00. Os auxiliares do comércio terão salário de R$ 900,00 enquanto os office-boys e auxiliares de serviços têm piso de R$ 880,00.
O acordo reajustou em 9% o salário de recebe acima do piso salarial. O vale-refeição, que substitui o vale-transporte no intervalo do almoço, será de R$ 10,00. Para os comerciários com jornada superior a seis horas, que utilizam o vale-transporte, a empresa fornecerá o vale-alimentação para o intervalo intrajornada e do lanche em prorrogação de jornada, em R$ 7,00.
O documento firmado entre patrões e empregados vale para as lojas de rua e as de shopping.