Destino de unidade do Exército em MS é discutido em Brasília

Portarias do Exército determinam desativação

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Portarias do Exército determinam desativação

Uma reunião com o ministro da Defesa, Raul Jungmann, na manhã desta quarta-feira (22), em Brasília discutiu a desativação da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira “Ricardo Franco”, em Corumbá.

Conforme o Diário Corumbaense, o ministro se comprometeu a estudar a situação e disse ao Prefeito Paulo Duarte que “nada será decidido” sem que a prefeitura e a bancada federal tomem conhecimento prévio das definições. 

“A receptividade do ministro foi muito boa. Ele disse que nada será feito sem que antes sejamos chamados aqui [a Brasília]. Ele vai chamar o comandante do Exército e discutir a situação. Assumiu o compromisso de nos chamar. Foi muito positiva essa agenda”, afirmou Paulo Duarte.

O prefeito disse ainda que entregou documentação ao ministro da Defesa comprovando a doação de uma área para o Exército construir a nova sede da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, que passaria a contar com as Companhias de Comunicação Mecanizada e a de Polícia do Exército. 

Portarias do Comando do Exército

Três portarias do Comandante do Exército, publicadas no Boletim do Exército do dia 27 de maio deste ano, trazem a determinação oficial para a desativação da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira “Ricardo Franco”. 

A portaria número 544, em seu artigo 1º, determina “providências para a desativação da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira, com sede em Corumbá (MS), subordinada ao Comando Militar do Oeste, podendo vir a ser reativada em Macapá (AP), conforme o Plano Estratégico do Exército”. 

O segundo documento administrativo, de número 545, “desativa a Companhia de Comando da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira” com sede em Corumbá, “a partir de 31 de dezembro de 2016”. 

Por fim, a portaria nº 546 traz a ordem para de “desativar a 18ª Companhia de Comunicações, com sede em Corumbá (MS), a partir de 31 de dezembro de 2016”. Segundo nota do Comando Militar do Oeste (CMO) as “transformações” realizadas pelo Exército Brasileiro não acarretarão “diminuição dos efetivos do segmento operacional” na unidade militar corumbaense.