Desrespeito: cerca viva ‘interrompe’ sinalização tátil em calçada no Centro
Situação foi flagrada em rua da Capital
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Situação foi flagrada em rua da Capital
Lei Federal Nº 10.098, que determina normas gerais para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida foi constituída em 19 de dezembro de 2000. São quase 16 anos, mas ainda assim há quem ignore a questão. Em Campo Grande, além dos desníveis e da falta de sinalização específica em quase toda a cidade, existem àqueles que, querendo, ou não, atrapalham a passagem de quem necessita do piso tátil para se orientar.
Na manhã desta sexta-feira (23) o bloqueio do piso tátil na frente de um residência localizada na Rua da Paz, onde por ironia do destino também está o Fórum da cidade, chamou a atenção do administrador Itamar Camargo Vieira. O morador interrompeu a sinalização com uma cerca viva.
“Isso mostra o desrespeito com o próximo. Ali é uma região nobre da cidade e isso me faz pensar que nessa casa moram pessoas instruídas que sabem que não podem fazer isso, que estão interrompendo o direito de alguém. Pensaram apenas em deixar a frente da casa bonita, não consideraram o coletivo”, observa.
Até o momento, o administrador não registrou denúncia na Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), no entanto, garante que vai informar a situação para que as providências cabíveis sejam adotadas.
O censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que em Campo Grande existem 832.352 habitantes, entre eles, 25.982 mil possuem alguma dificuldade de locomoção. Outros 56.168 mil cidadãos têm dificuldade de enxergar, 19.872 mil têm incapacidade de ouvir e 3.802 mil são tetraplégicos, paraplégicos ou hemiplégicos permanentes.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax encaminhou email para assessoria de comunicação da Prefeitura de Campo Grande para saber quais medidas devem ser adotadas nesses casos, mas ainda aguarda reposta.
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O leitor enviou as imagens ao WhatsApp do Jornal Midiamax, no número (67) 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem com os jornalistas. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total sigilo garantido pela lei.
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