Efetivo tinha sido afastado por ordem da própria justiça

Trabalhadores que cuidam dos serviços assistenciais da prefeitura de , como o de acolher indigentes, moradores de rua, idosos e crianças carentes, em torno de 900, afastados por força de medida judicial, na semana passada, mas convocados para retomarem suas atividades no meio desta semana, também pela justiça, já cumprem expedientes, informou a secretária municipal de Assistência Social, Marcela Rodrigues Carneiro.

O efetivo em questão é empregado pela , organizações não governamentais que prestam serviços à prefeitura.

Oito dias atrás, a Justiça mandou a prefeitura suspender os contratos com as duas entidades e, com isso, 4,3 trabalhadores foram afastados das funções e ficaram desempregados.

O Ministério Público Estadual denunciou a Omep e Seleta por suposta ligação com um esquema de corrupção. Por indicação de políticos da cidade, as entidades empregavam funcionários que nem sequer iam trabalhar. Pela decisão judicial, só devem retornar aos trabalhos empregados que cuidam dos programas de assistência social da prefeitura.

RETORNO

“Graças a Deus, tudo retornou à normalidade”, disse a secretária Marcela Carneiro, que informou ainda que os serviços assistenciais funcionam também em dias de festas de fim de ano.

Cálculos da secretária indicam que os cerca de 900 trabalhadores cuidam de serviços assistenciais que beneficiam ao menos 50 mil pessoas.

Marcela Carneiro disse que os serviços ofertados pela secretaria de assistência social atendem os migrantes em situação de risco social, moradores de rua, crianças sob medida protetiva, idosos com vínculos rompidos e em situação de violação de direitos, entre outros.