Com salários atrasados, professores indígenas ocupam Prefeitura de Aquidauana
Policiais foram acionados para acompanhar protesto
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Policiais foram acionados para acompanhar protesto
Cerca de 100 professores indígenas e administrativos da educação, que trabalham nas aldeias de Aquidauana, município distante 143 quilômetros de Campo Grande, ocuparam o prédio da Prefeitura na manhã desta quarta-feira (22). Conforme relatos, policiais foram acionados para acompanhar o protesto.
Os professores lecionam para aproximadamente mil alunos nas Escolas Municipais Indígenas, General Rondon, na aldeia Bananal; Francisco Farias, na Água Branca; Feliciano Pio, Ipegue; Lutuma Dias na Limão Verde; Marcolino Lili, na aldeia Lagoinha e Visconde de Taunay.
Alceri Marques, representante das aldeias situadas em Taunay, distrito de Aquidauana, diz que a manifestação ocorre por atraso salarial. Ele afirma que os professores contratados estão há quatro meses sem receber. “Essa é uma manifestação por conta da situação dos professores que estão sem salário”, explica.
O secretário de finanças do Simted Aquidauana (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Aquidauana), Francisco Tavares da Câmara, diz que não representa os professores contratados, no entanto, confirma a falta de pagamento. “Sabemos que estão desde o início do ano sem receber e que se trata de uma questão financeira. Já fizeram vários cortes”, afirma.
De acordo com a professora indígena Sônia Batista, a categoria foi recebida por policiais militares que já estavam no local quando o grupo chegou para ocupar o prédio. “Isso não era necessário. Não viemos com má intenção. Queremos apenas demonstrar a nossa revolta. Estamos com quatro meses de salário atrasado e desde o início são tantas desculpas. Chegamos ao extremo e não temos a quem recorrer. A conta está nas alturas. Temos colegas passando necessidade”, relata.
Segundo a professora, o grupo ocupou o prédio e saiu logo em seguida a pedido da Secretária de Educação de Aquidauana, Gleide Godoy Veloso Gomes, que prometeu atender a categoria representada por uma comissão. “Estamos nos organizando para montar a comissão que vai conversar com a secretária e com o prefeito [José Henrique Trindade]”, explica.
O grupo permanece na frente da Prefeitura e ainda organiza a comissão que deve falar com a secretária de Educação. Os professores também querem a presença do Prefeito que, segundo eles, não se manifestou a respeito da situação.
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