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Cotidiano

Com água nos barracos 2 dias após chuva, moradores de favela cobram loteamento da área

Promessa de Bernal aconteceu no início do mandato
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Promessa de Bernal aconteceu no início do mandato

Ainda tem muita água no interior dos barracos da Cidade dos Anjos, no Aero Rancho, dois dias depois da chuva que atingiu , na última terça-feira (10). A água que invadiu as habitações improvisadas destruiu móveis e pertences dos moradores, que clamam pelo cumprimento da promessa da Prefeitura, de lotear a área que foi invadida há três anos.

A gestante Viviane de Souza Roseno, de 25 anos, mora na favela desde a sua criação, no dia 19 de janeiro de 2013. Ela é uma das vítimas da chuva, que ainda está com a casa inundada e relembra o dia em que o Prefeito Alcides Bernal anunciou o loteamento do local, durante uma reunião com os moradores.

“Está muito difícil para mim e minha filha de três anos. Eu lembro como se fosse um sonho, o Bernal mostrando o projeto para nós e prometendo dividir os lotes para nós, em setembro do ano passado”, conta.

Há três anos, o local era ocupado por 352 famílias, mas hoje apenas 42 famílias aguardam o loteamento. Além do estado de miséria, os moradores reclamam da falta de segurança e, inclusive mencionam o feminicídio de Juliana da Silva Fernandes, de 24 anos, assassinada a facadas pelo ex-marido, no ultimo dia 24 de abril.

“Já não basta o descaso em que sobrevivemos, estamos estregues a falta de segurança. Gangues de fora invadem a favela e trocam tiros aqui no meio das famílias. Já não dá para suportar”, relata uma moradora, que preferiu não se identificar.

Com a epidemia das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, outro alerta é para o mato alto existente dentro e no entorno da Cidade dos Anjos. Outro problema é a inesxistência de visitas de agente comunitários.

“Em dezembro a prefeitura chegou mandar caçamba  para a retirada dos lixos e até enviou um sacolão para passarmos o naal. Mas o que queremos está acima disso. Queremos dignidade. Aqui na favela tem muitos moradores da área da construção. Só queremos a divisão dos lotes, por parte da prefeitura, o resto a gente resolve”, disse a moradora.

O Jornal Midiamax indagou a assessoria da Prefeitura sobre a existência de algum cronograma para atendimento das famílias ou previsão de loteamento, porém até o fechamento da matéria não obteve resposta. 

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