Área rural mais afetada foi o Distrito de Itamaraty
O município de Ponta Porã – distante a 313 quilômetros de Campo Grande – continua em situação muito difícil. De acordo com informações da Defesa Civil Municipal, as chuvas não dão trégua e regiões que foram afetada pelas águas continuam na mesma situação, já que está possível fazer os consertos necessários.
“Continua tudo do jeito que estava. Têm algumas regiões como o Distrito de Itamataty e Sanga Puitã que está com muito alagamento. Em Itamaraty caiu várias pontes e são muitas áreas inundadas”, explica o Ramón Molina, agente da defesa civil municipal.
Segundo ele, a dificuldade é para passar nas estradas, o que deixa o local sem assistência. E como esta chovendo sem parar, não há o que fazer.
Já na região urbana, está mais tranquilo. “Dentro da cidade a situação é tranquila, a prefeitura está passando a patrola e resolvendo os problema emergenciais”, diz.
Inclusive a internet, na cidade, segundo ele, está ruim. O agente acredita que o mal tempo esta influenciando no sinal.
Situação de emergência
Na semana retrasada, Ponta Porã engrossou a lista das cidades de Mato Grosso do Sul que decretaram situação de emergência, devido às intensas chuvas que castigaram o estado, em diversas regiões, nos últimos meses.
De acordo com o Decreto publicado, na edição de sexta-feira (19), no Diário Oficial do Município, as constantes e intensas chuvas que vem atingindo Ponta Porã desde o início de janeiro, com enxurradas fortes, alagamentos, e inundações em rios e córregos, o que acabou resultando na destruição e danificação de estradas, pontes de tubulações, causando danos e prejuízos públicos, em partes da área rural.
Na quinta-feira (25), o governador Reinaldo Azambuja também declarou situação de emergência em partes da área rural de Ponta Porã. A publicação foi feita no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul.
Conforme o decreto, a área rural mais afetada foi o Distrito de Itamaraty, que possui 57 mil hectares e tem sua economia baseada na agropecuária, atividade que depende principalmente das estradas para o escoamento e comercialização de produtos. Estima-se que 15 mil pessoas tenham sido afetadas.