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Cotidiano

Chuva destrói plantações, interdita estradas e deixa famílias ilhadas

Pequenos produtores sofrem com perda das lavouras
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Pequenos produtores sofrem com perda das lavouras

Com o nível do rio 6,30 metros acima do normal, os moradores dos assentamentos Monjolinho, São Manoel e da Colônia Pulador, na região de , estão ilhados. A única estrada que liga a área rural à cidade é a MS-180, que ficou intransitável depois das chuvas. Apenas motocicletas e caminhões passam pelo local, ainda sim, com auxilio de um trator para garantir que os veículos não fiquem presos no barro. As plantações que garantem o sustento de mais de 750 famílias também foram destruídas.

O prefeito do município, Douglas Figueiredo tentou acompanhar a equipe de reportagem do Jornal Midiamax até as áreas afetadas, mas as condições da via não permitiram que o grupo chegasse ao local. Segundo o prefeito, pelo menos 500 famílias vivem nos assentamentos e 250 na colônia. Todos dependem da agricultura familiar, com o comércio de queijo, leite e hortifruti para sobreviver.Chuva destrói plantações, interdita estradas e deixa famílias ilhadas

O problema é que a chuva danificou as plantações e as condições da via impedem que os pequenos produtores conseguir chegar até a cidade para comercializar os produtos em estoque. “Vamos soltar um decreto de emergência nas próximas horas, para que possamos concertar as estradas vicinais e assim retirar as famílias dos locais atingidos. Eles estão ilhados e sem ter como produzir. A situação é muito crítica”, destacou Figueiredo.

O chefe do Executivo Municipal ainda destacou que algumas pontes foram danificadas, mas ainda não tem o número exato. O levantamento está sendo feito por uma equipe da Secretaria de Desenvolvimento da cidade. Já a contabilidade dos prejuízos vai ter que esperar pelo fim das chuvas. “Nós precisamos que o nível do rio baixe para termos uma noção dos estragos”, explicou o prefeito.

Chuva destrói plantações, interdita estradas e deixa famílias ilhadasAo todo, 20 famílias ribeirinhas já foram retiradas de suas casas e levadas para a escola municipal Teodoro Rondon ou para casa de familiares. O nível do Rio Aquidauana já chega a 9,30 metros. Apenas um metro abaixo de 2011, quando os municípios enfrentaram uma das piores cheias da sua história, segundo os moradores.

O coordenador da Defesa Civil de Aquidauana, Mario Ravaglia destacou que o rio deve continuar subindo, mas descarta a hipótese de que o rio chegue a marca anterior de 10,30 metros.

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