Capital registra 10 mortes por gripe A e Sesau divulga protocolo de tratamento

Norma foi divulgada no Diogrande

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Foto: Arquivo
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Norma foi divulgada no Diogrande

Desde o início de 2016 Campo Grande registrou 10 mortes por gripe A, nove provocadas por H1N1 e uma por influenza B. Com a Capital liderando o topo na lista de óbitos decorrentes do vírus, o chefe da Sesau (Seccretaria Municipal de Saúde Pública) publicou, no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande), o protocolo de tratamento de influenza.

Conforme o protocolo divulgado nesta quinta-feira (2), o medicamento fosfato de Oseltamivir, Tamiflu, deve ser indicado para os quadros de Síndrome Gripal em pacientes com condição ou fator de risco para complicações, no entanto, dependendo da avaliação, também poderá ser prescrito em casos que não apresentam risco.

Segundo o protocolo são consideradas condições de risco grávidas em qualquer idade gestacional, puérperas até duas semanas após o parto (incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal); adultos maiores de 60 anos; crianças menores de cino anos; população indígena que vive em aldeias; menores de 19 anos de idade em uso prolongado de ácidoacetilsalicílico (risco de síndrome de Reye) e pessoas que apresentem pneumopatias, incluindo asma; tuberculose de todas as formas; cardiovasculopatias (excluindo hipertensão arterial sistêmica), nefropatias, hepatopatias, doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme), distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus), transtornos neurológicos e do desenvolvimento que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração (disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, acidente vascular encefálico ou doenças neuromusculares), imunossupressão associada a medicamentos, neoplasias, HIV/AIDS ou outros.  

De acordo com o protocolo é considerado paciente com Síndrome Gripal, aquele que apresenta febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta e pelo menos um dos seguintes sintomas: cefaleia, mialgia ou artralgia, na ausência de outro diagnóstico específico. Em crianças com menos de dois anos de idade, considera-se também, febre de início súbito (mesmo que referida) e sintomas respiratórios, ou seja, tosse, coriza e obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico.

O protocolo desta ainda medidas preventivas para a população, tais como, higienização das mãos antes de tocar mucosas ou seja, olhos, boca e nariz, e após espirrar; proteger com lenços (preferencialmente descartáveis) a boca e o nariz ao tossir ou espirrar.

Além disso, pessoas doentes devem manter repouso, alimentação balanceada e ingestão de
líquidos adequada, e evitar contato com outras pessoas em ambientes fechados e
aglomerados. Caso o indivíduo apresente febre, tosse, dor de garganta, falta de ar ou qualquer
outro sintoma associado deve procurar atendimento médico para melhor avaliação;

É necessário ainda manter o cartão de vacinação atualizado com atenção à vacinação anual contra
Influenza, distribuídas na rede pública de saúde, apenas ao grupo de risco, que incluem, crianças de seis meses a menores cinco anos; gestantes; puérperas ( mulheres até 45 dias após o parto); pessoas com doenças crônicas não transmissíveis; indígenas; idosos com 60 anos ou mais e profissionais de saúde que lidam com o doente de Influenza.

Mortes por H1N1 no Estado –

Conforme informações do último boletim epidemiológico divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), nessa quarta-feira (1º), desde o início do ano, 31 mortes provocadas por H1N1, sendo, nove em Campo Grande, cinco em Naviraí, duas em Aquidauana, Bataguassu, Caarapó, Jardim e  Três Lagoas, uma em Corumbá, Coxim, Douradina, Ivinhema, Juti, Maracaju e São Gabriel do Oeste. Além de uma morte por influenza B registrada na Capital.

 

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